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Negam homicídio, mas admitem ocultação de cadáver

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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Os dois homens acusados do homicídio do empresário da noite Jorge Chaves negaram, esta terça-feira, no inicio do julgamento, nos Açores, estarem envolvidos na morte da vítima, mas admitiram terem transportado e ocultado o cadáver.

O Tribunal de Ponta Delgada começou, esta quarta-feira, a julgar este dois homens, acusados, em coautoria, de um crime de homicídio qualificado, ao que foi ainda esta quarta-feira acrescentado o crime de ocultação de cadáver. Um dos arguidos é ainda acusado de detenção de arma proibida.

A vítima foi Jorge Chaves, que, em 2012, foi julgado e absolvido pela morte do proprietário do bar «O Avião», localizado em Lisboa.

No início do julgamento, que teve segurança reforçada na sala de audiências, um dos arguidos, natural de Ponta Delgada, que começou a trabalhar para Jorge Chaves em 2002 como barman, disse ter ficado à frente do estabelecimento de striptease do empresário, em Ponta Delgada, enquanto ele esteve detido em Lisboa, acrescentando que só soube da sua morte porque o outro arguido «chamou-o» para ir à casa de Jorge Chaves em Ponta Delgada.

Segundo disse, deparou-se com «o corpo deitado no chão da sala» e ficou «sem palavras» e «sem perceber se ele estava morto com tiros», mas confessou que os dois colocaram o cadáver «numa mala» e num carro.

Questionado pelo juiz porque razão tinha obedecido ao outro arguido, respondeu: «Era por uma questão de medo», afirmando ter «a perceção que era para ficar também lá», na zona onde deixaram o corpo.

Já o segundo arguido, de nacionalidade espanhola, negou ter acordado com o outro acusado a morte de Jorge Chaves. «Nunca foi falado», afirmou, acrescentando não saber se foi o outro arguido o autor do homicídio. Mas disse suspeitar que ele «teve alguma coisa a ver», confirmando ainda ter recebido do outro réu «10 mil euros» para «ajudar a retirar o corpo». Disse ainda que soube que Jorge Chaves estava morto através do outro arguido, mas primeiro pensou «que foi um acidente» e até que «era uma brincadeira», mas admitiu que ambos «limparam a casa» do empresário e que «colocaram o corpo na mala».

«Perguntei ao Sérgio quem matou o Jorge. E ele respondeu: isto não interessa, é melhor não saberes», afirmou.

Jorge Chaves estava desaparecido desde setembro de 2012 na ilha de São Miguel, para onde foi viver, após o desfecho do processo por que foi julgado em Lisboa, nesse mesmo ano.

Segundo a acusação, o empresário foi atingido na sua residência com cinco tiros de revólver, disparados pelo arguido de nacionalidade espanhola.



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