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Mundial-2014: Costa Rica-Inglaterra, 0-0

florindo

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Costa Rica-Inglaterra, 0-0

A Costa Rica garantiu o primeiro lugar do Grupo D com um empate sem golos diante da Inglaterra no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Um feito notável de «Los Ticos» que passaram pelo grupo da morte sorridentes, com duas vitórias e um empate. A Inglaterra, por seu lado, regressa a casa, sem vencer, depois do jogo que poderá ter marcado a despedida de Steven Gerrard e de Frank Lampard da seleção.

A Costa Rica é, essencialmente, uma equipa de explosão. Surpreendeu o Uruguai com dois golos a abrir a segunda parte e o terceiro a fechar o jogo, enquanto que, no jogo com a Itália, marcou o golo que decidiu o jogo no final da primeira parte. Pelo meio, é uma equipa solidária, tanto a defender como a atacar, com um meio-campo bem povoado que se desloca nos dois tabuleiros, permitindo à equipa defender com muita gente a aparecer no ataque também com muita gente. Foi o que tentou fazer no Mineirão, com uma entrada muito forte que quase surpreendeu uma renovada Inglaterra.

Já sem possibilidades de seguir em frente, Roy Hodgson abriu espaço para os jogadores que ainda não tinham jogado, deixando Gerrard e Rooney no banco, mantendo apenas Lampard entre os mais experientes. Um jogo que, segundo revela a imprensa inglesa, poderá ter sido a despedida do médio do Chelsea da seleção. Mas como dizíamos, a Costa Rica entrou com um ritmo forte, concentrando forças sobre o flanco esquerdo. Campbell e Junior Díaz criaram as primeiras oportunidades do jogo, mas depois a Costa Rica levantou o pé, permitindo que a Inglaterra pegasse no jogo para passar a jogar em contra-ataque.

O jogo prosseguiu com um ritmo baixo, sempre com a Inglaterra a crescer, com Barkley e Sturridge a mostrarem bons pormenores no ataque, mas a melhor oportunidade voltou a ser da Costa Rica, aos 24 minutos, num livre marcado por Borges que obrigou Foster a voar para tirar a bola, com a ponta dos dedos, junto à trave. Mas foi a Inglaterra que continuou a crescer até ao intervalo, com destaque para uma cabeçada de Sturridge por cima da trave e para um remate de Barkley a rasar o poste. Mas a última palavra foi de «Los Ticos», com Brenes a aparecer destacado na área. Valeu a saída de Foster e a primeira parte terminou sem golos, o que chegava para a Costa Rica manter o primeiro lugar.

Lampard, Gerrard e Rooney juntos no adeus

A segunda parte começou da mesma forma, com a Inglaterra a assumir as despesas do jogo, mas agora com um ritmo ainda mais baixo, com a Costa Rica apenas concentrada em defender. Deu para tudo, até para Jorge Luis Pinto poupar as suas principais peças, incluindo Cambell, para os oitavos. Roy Hdgson também foi gerindo o seu banco, lançando sucessivamente Sterling, Gerrard e Wayne Rooney, numa altura em que já se jogava muito pouco no Mineirão. A Inglaterra, com os adeptos sempre a cantar nas bancadas, ainda puxou dos galões e Rooney esteve perto de marcar, com um chapéu de belo efeito que Navas defendeu junto à barra.

Entretanto, o Uruguai marcava em Natal, mas nada perturbava esta Costa Rica que sabia que com um empate seria sempre primeira classificada. Desta vez, Los Ticos não marcaram, mas passaram sorridentes pelo grupo da morte sem perder um jogo com três campeões do Mundo, com quatro golos marcados e apenas um sofrido. Notável. Falta agora saber se a equipa de Jorge Luis Pinto vai conseguir fazer melhor do que em 1990 e que caiu nos oitavos diante da Checoslováquia. Costa do Marfim, Japão e Grécia são os potenciais adversários.

Confira a FICHA DO JOGO

Fonte: Mais Futebol
 
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