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Pulseiras para fitness: passo a passo rumo à boa forma

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As pulseiras para fitness contabilizam o número de passos, as calorias queimadas e, nalguns casos, os batimentos cardíacos. São uma boa ajuda para acompanhar a evolução das corridas ou das caminhadas.

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São a mais recente inovação na área do fitness. Com base no número de passos dados (numa caminhada, corrida ou até durante as tarefas domésticas), estas pulseiras calculam quantas calorias foram consumidas e traçam a evolução do esforço físico do utilizador.

Damos-lhe a conhecer os modelos Garmin Vivofit, Samsung Gear Fit e Sony SmartBand, disponíveis em Portugal.

As três pulseiras são autónomas no que toca à função de medição durante o treino. Mas têm de estar ligadas a um smartphone para mostrarem resultados mais completos, como o desenvolvimento da condição física ao longo de vários dias ou semanas.

GARMIN VIVOFIT

Indica a hora, a data, o número de passos (e os respetivos quilómetros), bem como as calorias queimadas. Também informa os passos em falta para atingir determinado objetivo. Mas não contabiliza o esforço físico de alguns exercícios, como andar na elíptica ou de bicicleta.

A Garmin Vivofit liga-se ao computador através de um adaptador USB (protocolo ANT+) sem fios. Antes da primeira utilização, é preciso instalar o software para configurar a pulseira e definir o seu perfil. Deve indicar a idade, a altura, o peso e a condição física. Apesar de parecer um processo simples, o preenchimento não é rápido nem intuitivo.

Após a instalação, as informações são transferidas do computador para a pulseira que, a partir daí, funciona sem precisar estar ligada a outros dispositivos. Porém, tal só é válido para os resultados do dia em causa. Se quiser traçar a sua evolução ao longo de vários dias, os dados têm de ser carregados no computador.

Também pode sincronizar a pulseira com o smartphone, já que é compatível com os sistemas iOS e Android. Mas é outra operação problemática: detetámos falhas regulares na ligação entre os dois dispositivos. Por isso, recomendamos que faça o back-up dos resultados no computador.

Uma vez configurado o perfil, a pulseira é de fácil utilização. É discreta e disponibiliza as informações mais importantes do exercício diário de forma imediata.

O ecrã não é tátil, obrigando a usar um botão para alternar entre as informações. A Garmin anuncia que a bateria dura 1 ano sem precisar de ser recarregada.

Preço médio: 120 euros.

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Pontos fortes e fracos
+Fácil utilização
+Autonomia da bateria
+Visualização das informações
+Disponível em várias cores
+Compatível com os sistemas iOS e Android
+Instalação do software e criação do perfil
-Ligação com o smartphone
-Não tem GPS

SAMSUNG GEAR FIT

Com um ecrã tátil, curvo e a cores, não tem de estar ligada ao smartphone para funcionar. Mas se estiver, consegue tirar melhor partido de algumas funcionalidades, como ter acesso às mensagens de texto e às chamadas recebidas. Aproxima-se, assim, de um smartwatch.

A pulseira trabalha como um pedómetro. Pode escolher entre o modo de corrida, de caminhada ou de bicicleta. Não tem antena GPS integrada mas, se recorrer à do telemóvel, consegue registar as distâncias com maior precisão. Porém, o sinal nem sempre é o melhor: pode falhar caso o aparelho esteja guardado na mala ou no bolso. Além disso, quando não capta movimento, o sistema pergunta se quer terminar a sessão. Nem sempre é o que pretende - pode ter parado apenas para descansar.

A Gear Fit incorpora um sensor que mede a frequência cardíaca no pulso. Mas não é muito exato e falha bastante se o braço não estiver em determinada posição ou em perfeito contacto com a pulseira. O ecrã permite acompanhar a atividade em tempo real. No entanto, entra rapidamente em modo de hibernação e, às vezes, ilumina-se sozinho (pode ser desconfortável, porque capta a atenção dos olhos de repente).

Uma funcionalidade interessante é a monitorização do sono: se dormir com a pulseira, ela mede os movimentos e a frequência cardíaca. Depois, calcula a hora ideal para o seu organismo despertar e ativa o alarme para esse horário. Não é uma opção para todos os casos: pode acordá-lo mais cedo ou mais tarde do que era suposto.

A Gear Fit só é compatível com alguns modelos de smartphones da Samsung e a aplicação para ligar os dispositivos está disponível apenas na Samsung Store. É um factor que exclui, à partida, utilizadores de outras marcas.

Esta pulseira regista os resultados da sua atividade física de forma mais completa do que a Garmin. A Gear Fit é, assim, uma opção interessante para quem tem um smartphone da marca e procura um smartwatch básico com boas funcionalidades desportivas.

Preço médio: 190 euros.

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Pontos fortes e fracos
+Ecrã tátil, curvo, a cores e fácil de usar
+Acesso às mensagens de texto e às chamadas recebidas
+Não precisa estar conectada ao smartphone
-Exclusiva para a marca Samsung
-Autonomia da bateria (3 dias)
-Nem sempre é fácil conseguir a ligação ao sinal GPS
-Medidor de frequência cardíaca

SONY SMARTBAND

Esta pulseira não tem ecrã, logo, não permite acompanhar em tempo real a evolução da corrida ou da caminhada.

Para usá-la (e para saber quando está ativa), é preciso instalar no smartphone a aplicação Lifelog da Sony. Não é fácil, pois não consegue visualizar os vários passos do processo. Além disso, ao registar o seu perfil de utilizador, as etapas podem não aparecer automaticamente no ecrã do telemóvel (nesse caso, tem de recorrer à opção Atualizar).

A aplicação permite registar informações interessantes para os utilizadores, como as datas dos eventos desportivos ou a localização, através do sinal de GPS do smartphone. Mas vai mais longe: controla quanto tempo passou ligado às redes sociais, a ouvir música, a jogar ou quantas mensagens de texto enviou. É um autêntico big brother: guarda quase todas as suas interações através do telemóvel. Esteja atento, pois esses dados podem ser comprados e usados para campanhas de marketing.

A ligação entre a pulseira e o smartphone faz-se via bluetooth. No entanto, se quiser consultar os resultados completos do seu exercício físico na Lifelog, precisa de uma ligação à Internet.

A Sony SmartBand não é compatível com as versões anteriores ao Android 4.4. Exclui, assim, a maioria dos aparelhos com mais de 1 ano, incluindo a primeira geração do Sony Xperia Z.

É possível controlar o leitor de música do smartphone a partir do único botão da pulseira (desde que conheça a ordem das músicas). Quanto à bateria, a Sony afirma durar 4 dias e demorar apenas 30 minutos a recarregar.

Esta pulseira é limitada ao nível das funcionalidades. Não oferece grandes mais-valias aos desportistas nem aos entusiastas da tecnologia. É interessante para ser usada como pedómetro ou para os fãs das redes sociais, já que a aplicação Lifelog regista todas as interações e permite partilhar a informação de forma rápida. O facto de não ter ecrã é o maior ponto fraco da Sony SmartBand.

Preço médio: 100 euros.

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Pontos fortes e fracos
+Diversidade de utilizações da aplicação Lifelog
-Não tem ecrã
-Não permite ver a evolução em tempo real
-Ligação à Internet obrigatória para sincronizar os resultados com a aplicação
-Não conta os quilómetros percorridos (só os passos)
-É incompatível com as versões anteriores ao Android 4.4 e com o iPhone








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