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GF Ouro
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O Tribunal de Paços de Ferreira condenou, esta sexta-feira à tarde, a oito meses de pena suspensa dois militares do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional por terem usado uma taser para imobilizar, há cerca de quatro anos, um recluso da cadeia de Paços de Ferreira, tido como muito problemático e perigoso.
Apesar de o Tribunal considerar que a atuação dos militares foi enquadrada no exercício da atividade profissional - e o recurso à arma elétrica ter sido autorizada pela Direção-Geral dos Serviços Prisionais - os juízes entenderam que os guardas excederam-se na atuação, sem avaliar corretamente a situação.
O acórdão revoltou vários colegas dos arguidos que assistiram à leitura, incrédulos com a "mão pesada" do Tribunal. Os advogados já anunciaram que vão recorrer do acórdão, desde logo por considerarem que os visionamentos de vídeos, captados na altura da detenção por telemóvel, não podiam ser usados na sessão de audiência, bem como discordam do conceito de proporcionalidade da força entendido pelo Tribunal.
jn
Apesar de o Tribunal considerar que a atuação dos militares foi enquadrada no exercício da atividade profissional - e o recurso à arma elétrica ter sido autorizada pela Direção-Geral dos Serviços Prisionais - os juízes entenderam que os guardas excederam-se na atuação, sem avaliar corretamente a situação.
O acórdão revoltou vários colegas dos arguidos que assistiram à leitura, incrédulos com a "mão pesada" do Tribunal. Os advogados já anunciaram que vão recorrer do acórdão, desde logo por considerarem que os visionamentos de vídeos, captados na altura da detenção por telemóvel, não podiam ser usados na sessão de audiência, bem como discordam do conceito de proporcionalidade da força entendido pelo Tribunal.
jn