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Recolher obrigatório após duplo atentado na Nigéria

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Set 27, 2006
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Depois de dois ataques suicidas ainda não reivindicados em Kaduna, no Norte da Nigéria, o governador do estado, Mukhtar Ramalan Yero, impôs um recolher obrigatório de 24 horas, segundo a AFP. O número total de vítimas dos ataques bombistas não está ainda fixado, divergindo entre os 42 e os 82 mortos.

"Tivemos conhecimento de uma explosão, aparentemente tratou-se de um atentado suicida que tinha como alvo o cortejo em que seguia o xeque Dahiru Bauchi", que não foi atingido, afirmava o chefe da polícia local, Umar Shehu, quando dava conta à AFP do primeiro ataque, acrescentando a notícia de 25 mortes. A Reuters, por sua vez, noticiava mais tarde 32 mortes, de acordo com um voluntário da mesquita de Bauchi que terá participado na retirada dos corpos, Mustafa Sani.



A explosão ocorreu quando Bauchi percorria a rua Isa Kaita num veículo de teto aberto, entre um cortejo que saudava os fiéis presentes no encerramento de uma festa muçulmana.O bombista suicida terá detonado a bomba no momento em que um indíviduo se aproximou dele para o tentar deter.
Duas horas depois ocorreu outra explosão, a alguns quilómetros da primeira, perto de um mercado muito frequentado na periferia de Kaduna, de acordo com informações da polícia local comunicadas à AFP. A segunda explosão terá provocado 50 mortes, segundo dava conta um trabalhador local da Cruz Vermelha à Reuters. Já a AFP, segundo uma fonte da Agência Nacional de Socorro, dava conta de 17 mortes.
O porta-voz do governador do estado de Kano, Ahmed Maiyaki, afirmou à AFP que este segundo atentado tinha como alvo Muhammadu Buhari, líder militar da Nigéria entre 1983 e 1985, e atual líder da oposição nigeriana, no seio do partido Congresso Progressista (APC), que não foi diretamente atingido pela explosão.
Como a maioria dos líderes mulçulmanos nigerianos, o xeque Dahiru Bauchi,. alvo do primeiro atentado, tem criticado de forma acérrima a violenta insurreição do Boko Haram, que em cinco anos já causou mais de 10 mil mortes no país. Já Muhammadu Buhari, alvo do segundo atentado, foi por várias vezes ameaçado pelo líder da milícia radical islamita, Abubakar Shekau, nos seus vídeos. Algo que, acrescendo aos galopantes ataques da milícia na região, aponta o Boko Haram como possível autor do duplo atentado.



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