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Avião da Air Algérie desapareceu entre Ouagadougou e Argel com 116 pessoas a bordo

kokas

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A Air Algérie anunciou esta quinta-feira de manhã que perdeu o contacto com um dos seus aparelhos após ter descolado da capital do Burkina Faso, quando sobrevoava o norte do Mali. A bordo estão 110 passageiros de várias nacionalidades, 80 destes franceses, e seis tripulantes de nacionalidade espanhola.

foto DR
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Aeronave é um MD-83 fretado à SwiftAir


"Os serviços de navegação aérea perderam o contacto com um avião da Air Algérie que assegura esta quinta-feira a ligação Ouagadougou - Argel, 50 minutos após a sua descolagem", anunciou a companhia aérea pública da Argélia.
"A Air Algérie informa que os serviços de navegação aérea tiveram o último contacto com o voo AH 5017 assegurando a ligação Ouagadougou-Argel neste dia 24 de julho à 1 hora e 55 minutos TMG, 50 minutos após a descolagem", explica um comunicado da Air Algérie.
De acordo com o sindicato espanhol dos pilotos de linha aérea, os tripulantes do avião, dois pilotos e quatro assistentes de bordo, são de nacionalidade espanhola e faziam serviço naquele avião fretado, por dois meses, à companhia aérea privada Swiftair, sedeada em Madrid.
Entre os passageiros, seguiriam 80 franceses, adianta o jornal espanhol ABC, citando uma fonte aeroportuária argelina. Contactada pelo JN, a Swiftair não confirmou nenhuma destas informações e remeteu esclarecimentos para a página da Internet da empresa.
Entretanto, o Governo francês confirmou a presença de vários cidadãos franceses a bordo mas sem indicar ainda um número exato. Em Paris foi constituída uma "célula de crise" na direção geral da aviação civil para acompanhar a situação.



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[h=1]Voo AH5017: destroços terão sido encontrados no Mali
[/h]A Air Algerie avança, esta quinta-feira à tarde, na conta do Twitter da empresa, que o avião MD80, fretado à companhia espanhola SwiftAir e desaparecido durante a manhã, se despenhou no Mali. Há informações ainda não confirmadas que os primeiros destroços foram já localizados na região de Tilemsi, a 70 quilómetros de Gao, o último ponto onde se dizia inicialmente que o aparelho tinha estabelecido contacto.
As notícias em torno do voo AH5017, que fazia a ligação entre Ouagadougou, no Burkina Faso, e Argel, a capital da Argélia, têm assumido versões contraditórias. A agência Reuters avançou ao início da tarde que o aparelho se despenhou, citando fontes das autoridades aéreas argelinas. A BBC adiantava que o aparelho teria estabelecido contacto com uma torre de controlo no Níger, o que dava corpo à hipótese de o aparelho se ter despenhado junto a Niamey.

Contudo, pouco antes das 16:00, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros vinha levantar dúvidas sobre esta hipótese. «Apesar dos intensivos esforços, ainda não há sinal do avião e ele ainda não foi encontrado», assegurava Laurent Fabius, em declarações aos jornalistas em Paris.

O ministro adiantava contudo que «o avião provavelmente despenhou-se».

Informações contraditórias também acerca das nacionalidades das vítimas. Sabe-se que os seis tripulantes eram espanhóis. Inicialmente, falava-se em 50 franceses, mas Laurent Fabius disse que eram 51.

O aeroporto de Ouagadougou divulgou entretanto a informação de que a filha de Raul Castro, sobrinha do líder cubano Fidel Castro, estaria a bordo.

O avião MD83 que se despenhou foi a aeronave oficial do Real Madrid durante dois anos, até 2009. Chamava-se «La Saeta» em homenagem a Alfredo Di Stéfano.


tvi24
 
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