Glorioso1212
GF Ouro
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Riscos ambientais e as condições de trabalho no Ecoparque do Relvão, na Chamusca, estão a preocupar o Bloco de Esquerda (BE), que questionou os ministérios do Ambiente e da Solidariedade e Emprego.
Em nota de imprensa, o deputado Luís Fazenda, em nome do Grupo Parlamentar do BE, dá conta do envio de dois conjuntos de perguntas dirigidas ao Governo sobre o complexo, que engloba os Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos (CIRVER) provenientes de todo o país.
Do ponto de vista ambiental, o BE aponta uma "frequente libertação de escorrências não tratadas nas ETAR [estações de tratamento de águas residuais] das respetivas empresas para uma linha de água e com infiltrações no lençol freático do rio Tejo, especialmente em períodos de elevada precipitação".
Por outro lado, refere que ali "os incêndios são frequentes e os gases produzidos em aterro são libertados diretamente para atmosfera, gerando fogachos, sobretudo em tempo de canícula".
O Bloco critica também a decisão da empresa Resitejo em produzir energia a partir da instalação de um parque de painéis fotovoltaicos, em detrimento da instalação de uma central de biogás.
"Não é compreensível e aparenta ser um desperdício e um preocupante problema em termos de poluição ambiental, nomeadamente na destruição da camada do ozono", pode ler-se na missiva.
Segundo o deputado do BE, o Ecoparque deverá ter um papel crucial em termos ecológicos e ambientais e "controlo e monitorização apertados".
O partido lembra ainda que o Eco Parque do Relvão é um importante polo de empregabilidade local e regional, "mas tem registado vários acidentes de trabalho".
O Bloco quer saber como avalia o Governo "a frequente ocorrência de incêndios no aterro de resíduos sólidos urbanos da Resitejo, se existe um controlo apertado das condições de segurança em que operam as empresas do Ecoparque do Relvão e ainda se tem conhecimento de alguns relatórios já produzidos pela Comissão de Acompanhamento do Ecoparque".
O deputado aponta um incêndio recente num camião que vitimou um trabalhador com queimaduras, pedindo mais pormenores.
"As causas dos acidentes, mal explicadas ou simplesmente ocultadas, vieram agravar os receios das comunidades envolventes", indica Luís Fazenda, notando que as queimaduras com ácidos num aterro de resíduos sólidos urbanos "exigem um total esclarecimento".
N.M
Em nota de imprensa, o deputado Luís Fazenda, em nome do Grupo Parlamentar do BE, dá conta do envio de dois conjuntos de perguntas dirigidas ao Governo sobre o complexo, que engloba os Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos (CIRVER) provenientes de todo o país.
Do ponto de vista ambiental, o BE aponta uma "frequente libertação de escorrências não tratadas nas ETAR [estações de tratamento de águas residuais] das respetivas empresas para uma linha de água e com infiltrações no lençol freático do rio Tejo, especialmente em períodos de elevada precipitação".
Por outro lado, refere que ali "os incêndios são frequentes e os gases produzidos em aterro são libertados diretamente para atmosfera, gerando fogachos, sobretudo em tempo de canícula".
O Bloco critica também a decisão da empresa Resitejo em produzir energia a partir da instalação de um parque de painéis fotovoltaicos, em detrimento da instalação de uma central de biogás.
"Não é compreensível e aparenta ser um desperdício e um preocupante problema em termos de poluição ambiental, nomeadamente na destruição da camada do ozono", pode ler-se na missiva.
Segundo o deputado do BE, o Ecoparque deverá ter um papel crucial em termos ecológicos e ambientais e "controlo e monitorização apertados".
O partido lembra ainda que o Eco Parque do Relvão é um importante polo de empregabilidade local e regional, "mas tem registado vários acidentes de trabalho".
O Bloco quer saber como avalia o Governo "a frequente ocorrência de incêndios no aterro de resíduos sólidos urbanos da Resitejo, se existe um controlo apertado das condições de segurança em que operam as empresas do Ecoparque do Relvão e ainda se tem conhecimento de alguns relatórios já produzidos pela Comissão de Acompanhamento do Ecoparque".
O deputado aponta um incêndio recente num camião que vitimou um trabalhador com queimaduras, pedindo mais pormenores.
"As causas dos acidentes, mal explicadas ou simplesmente ocultadas, vieram agravar os receios das comunidades envolventes", indica Luís Fazenda, notando que as queimaduras com ácidos num aterro de resíduos sólidos urbanos "exigem um total esclarecimento".
N.M