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Passos prefere "candidato de perfil baixo", diz Marcelo

kokas

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Set 27, 2006
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Ex-líder do PSD coloca-se fora da corrida a Belém argumentando que o primeiro-ministro quer uma "réplica" de Cavaco Silva.



"É natural que [Pedro Passos Coelho] prefira um candidato presidencial de perfil baixo, isto é, parlamentarista." Foi desta forma que Marcelo Rebelo de Sousa se referiu a uma possível candidatura a Belém, que, apesar de não descartar, continua a ver como muito difícil. Segundo o ex-presidente do PSD, a justificação é simples: "Candidatando-se Passos Coelho a primeiro-ministro, é natural que não queira [na Presidência] alguém com um papel muito interventivo."
A opinião foi manifestada no programa Conversas de Esquina, emitido ontem na Ribatejo FM e na Rádio Zero, no qual o conselheiro de Estado admitiu ser "patente" que a sua visão sobre o papel do Chefe do Estado "não é essa". "Deve ter um papel interventivo, mais amplo do que tem sido regra dos últimos presidentes, com exceções: Mário Soares, no final, e Jorge Sampaio, quando tomou a decisão em relação ao Governo de Santana Lopes", acrescentou Marcelo, para quem Cavaco Silva "tem tido uma posição muito parlamentarista".
Assim, e questionado diretamente se seria o futuro presidente, foi contundente: "Muito provavelmente, não." "Porque já são conhecidos quase candidatos quer à esquerda, quer à direita", observou, indicando que embora António Guterres não se tenha assumido como tal, deverá ser o trunfo do PS, enquanto à direita surgem, para já, duas figuras.
"A direção do PSD parece inclinar-se para Santana Lopes. E apareceu recentemente um outro nome, que não sabe ainda se quer ser líder do partido ou candidato presidencial: Rui Rio", assinalou Marcelo, antes de sublinhar que "está tudo encaminhado" para que o CDS se entenda com os sociais--democratas e que "não vale a pena especular sobre outros candidatos" se a direção de Passos decidir num determinado sentido.
Quanto a um possível arrependimento da parte do primeiro-ministro em relação à expressão "cata-vento" - utilizada na moção que levou ao Congresso de fevereiro -, Marcelo afirma que aí seria "o presidente do partido a falar" e não o chefe do Executivo




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