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GF Ouro
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Imagens do maior pinguim conhecido, a espécie Palaeeudyptes klekowskii
Investigadores do Museu La Plata, na Argentina, desenterraram na Antártida um pinguim fossilizado com mais de 37 milhões de anos. O fóssil revela que a espécie, denominada Palaeeudyptes klekowskii, impediria a existência do atual pinguim imperador e seria muito maior que alguns humanos.
Palaeeudyptes klekowskii é o fóssil mais completo já descoberto na Antártida. A partir dos ossos descobertos, pertencentes ao tornozelo e a uma parte das asas, os investigadores estimaram que a espécie teria dois metros de altura dos pés à ponta bico, e pesaria perto de 115kg, relata o jornal Guardian.
Em comparação, a espécie mais alta e mais pesada atualmente existente, o pinguim imperador (Aptenodytes forsteri), mede pouco mais que 1 metro de altura e pesa perto de 50kg.
Ser maior tem as suas vantagens e, por isso, o pinguim Palaeeudyptes klekowskii poderia mergulhar para caçar peixes e ficar submerso por mais de 40 minutos, reportam os investigadores num artigo publicado no jornal Geobis.
A espécie viveu há 37-40 milhões de anos. Carolina Acosta do Museu La Plata, afirma que foi "um momento maravilhoso para os pinguins, quando 10 a 14 espécies viveram juntos ao longo da costa da Antártida", cita a revista News Scientist.
O fóssil foi encontrado na formação La Meseta, na ilha Seymour (Antártida). No entanto, estes não são os únicos vestígios existentes de pinguins 'gigantes'. Em 2007, ossos pertencentes a uma espécie de pinguim conhecido como Icadyptes salasi, foram encontrados no Peru, com 36 milhões de anos. A espécie media cerca de 1,5 metros.
dn