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Marcelo Rebelo de Sousa "Na ótica da direção do partido sou uma carta fora do baralho"

Glorioso1212

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Jan 24, 2013
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Marcelo Rebelo de Sousa afirmou este domingo, no seu espaço de comentário da TVI, que é "uma carta fora de barulho" na corrida ao Palácio de Belém, tendo em conta o rumo escolhido pelo líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que apresentou uma moção de estratégia que prova que quer um presidente "calminho".

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"Passos Coelho apresentou uma moção de estratégia, votada no Congresso pacificamente, com o objetivo de conseguirem um presidente fácil, calminho. A figura de Rui Rio é eliminada porque já apresentou muitas ideias ou então um Marcelo Rebelo de Sousa", disse o professor em tom de brincadeira, acrescentado que "na ótica da direção do partido e da noção de estratégia sou uma carta fora do baralho".
Ainda sobre as eleições presidenciais, Marcelo Rebelo de Sousa garante que "vai ser Paulo Portas a negociar com Passos Coelho até às presidenciais".

"Guterres vai ser candidato, mas não lhe convém dizer agora. Dá jeito que toda a gente diga que ele é o melhor à esquerda para mais tarde confirmar a sua vontade. Mas ele só deve confirmar em setembro do ano que vem".

E aqui surge a questão, e à direita, qual será o candidato? "Ficava Durão Barroso, mas ele está a sair [da Comissão Europeia] e não sendo ele, vai ser Santana Lopes e Passos Coelho".

Ainda sobre a reação do primeiro-ministro às palavras de Marques Mendes sobre um possível aumento de impostos, Marcelo afirmou que não acredita neste aumento, mas que o problema centra-se no próximo ano. "A decisão do Tribunal Constitucional significou quase 300 milhões de receitas a menos, mas há uma folga de mil milhões, contudo há ainda uma derrapagem da despesa. Mas há folga e dá para não aumentar impostos".

Relativamente à coligação CDS e PSD os problemas "surgem porque o CDS era contra o aumento de impostos, mas especulava-se se a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, não pensava em aumentar o IVA. O problema são os impostos, do lado do PSD surgiam os impostos verdes e do lado do CDS era o desagravamento do IRS. O CDS quer uma coisa e Passos outra. A preocupação dos impostos, o problema, está outra vez em cima da mesa, daqui a três semanas".




N.M
 
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