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GF Ouro
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Nuno Godinho de Matos, que até agosto foi administrador não executivo do Banco Espírito Santo, já preparou as ações judiciais contra o Banco de Portugal e o Novo Banco.
O responsável tem cerca de 100 mil euros bloqueados no «banco mau» e, em entrevista ao jornal i, aponta o dedo aos reguladores e garante que não sabia do que se passava no banco antes do resgate.
«Em seis anos nunca abri a boca, entrava mudo e saía calado. Bem como todos os restantes administradores», garante Godinho de Matos, que sublinha que os não executivos «não têm nada a ver com a vida diária do banco»: o que conhecem, é o reporte feito pelos quadros superiores.
O responsável sublinha que houve um «falhanço total» por parte do Banco de Portugal e da Comissão de Mercado e Valores Mobiliários e por parte das empresas de auditoria, «que nunca se aperceberam do que quer que fosse».
Para Godinho de Matos, a responsabilidade primeira é das pessoas envolvidas na gestão do banco que tomaram as decisões e, em segundo lugar, dos supervisores.
«Esta experiência deve determinar uma profunda remodelação da legislação reguladora e dos mecanismos de controlo das instituições de crédito, passando a ser ilustrada pela ideia de que onde está dinheiro existe o perigo de ele ser dissipado, e nunca pela ideia de que são todos pessoas sérias», sublinha.
Questionado sobre a responsabilidade de Ricardo Salgado, o responsável não responde, dizendo que não conhece os factos. Mas deixa uma opinião: «O que motiva pessoas como o dr Ricardo Salgado não é o dinheiro, é o poder».
tvi24
O responsável tem cerca de 100 mil euros bloqueados no «banco mau» e, em entrevista ao jornal i, aponta o dedo aos reguladores e garante que não sabia do que se passava no banco antes do resgate.
«Em seis anos nunca abri a boca, entrava mudo e saía calado. Bem como todos os restantes administradores», garante Godinho de Matos, que sublinha que os não executivos «não têm nada a ver com a vida diária do banco»: o que conhecem, é o reporte feito pelos quadros superiores.
O responsável sublinha que houve um «falhanço total» por parte do Banco de Portugal e da Comissão de Mercado e Valores Mobiliários e por parte das empresas de auditoria, «que nunca se aperceberam do que quer que fosse».
Para Godinho de Matos, a responsabilidade primeira é das pessoas envolvidas na gestão do banco que tomaram as decisões e, em segundo lugar, dos supervisores.
«Esta experiência deve determinar uma profunda remodelação da legislação reguladora e dos mecanismos de controlo das instituições de crédito, passando a ser ilustrada pela ideia de que onde está dinheiro existe o perigo de ele ser dissipado, e nunca pela ideia de que são todos pessoas sérias», sublinha.
Questionado sobre a responsabilidade de Ricardo Salgado, o responsável não responde, dizendo que não conhece os factos. Mas deixa uma opinião: «O que motiva pessoas como o dr Ricardo Salgado não é o dinheiro, é o poder».
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