kokas
GF Ouro
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Estava a andar e, de repente, vejo-o desaparecer na areia, ali mesmo ao meu lado. Sumiu!", conta, ainda em choque, Maria Susete Freitas. Gonçalo, o neto de 16 meses, foi "engolido" pela areia na Ponta da Gafa, na praia de Mindelo, em Vila do Conde.
O menino, socorrido de imediato pela avó, sobreviveu sem nenhum arranhão, mas Susete não se conforma com o perigo à espreita junto à estrutura de betão que protege o emissário de águas pluviais.
"A areia está "oca". Uma pessoa põe o pé e é engolida - é preciso alertar as pessoas! O "paredão" está suspenso e quando a maré desce passa água por baixo", explica ao JN a mulher de 71 anos que, ontem de manhã, não ganhou para o susto. A obra, da autoria do professor Veloso Gomes, foi levada a cabo pela CCDR-N em 2008 e pôs, na altura, fim ao problema que, há anos, se arrastava, denunciado vezes sem conta pela Câmara e pela Junta de Freguesia. "Desaguava ali uma linha de água a céu aberto, que, sobretudo na época balnear, provocava situações complicada, fruto da ligação clandestina de vacarias. Foi construído um emissário, protegido com uma estrutura de betão, que larga as águas a 60/70 metros da costa", explicou o vice-presidente da Câmara.
Sem conhecer a situação em causa, António Caetano acrescenta que, por esta altura, fruto das marés vivas e dos ventos, há deslocações de areia nas praias que, naquele caso, deixam quase "em suspenso" a estrutura. "É impossível controlar. O que hoje está pode não estar amanhã".
Por parte da Agência Portuguesa do Ambiente haverá a intenção de prolongar o enrocamento da praia, protegendo o canal do emissário, mas a obra ainda não avançou.
Avó vai apresentar queixa
jn
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| Menino foi socorrido pela avó e escapou sem ferimentos |
O menino, socorrido de imediato pela avó, sobreviveu sem nenhum arranhão, mas Susete não se conforma com o perigo à espreita junto à estrutura de betão que protege o emissário de águas pluviais.
"A areia está "oca". Uma pessoa põe o pé e é engolida - é preciso alertar as pessoas! O "paredão" está suspenso e quando a maré desce passa água por baixo", explica ao JN a mulher de 71 anos que, ontem de manhã, não ganhou para o susto. A obra, da autoria do professor Veloso Gomes, foi levada a cabo pela CCDR-N em 2008 e pôs, na altura, fim ao problema que, há anos, se arrastava, denunciado vezes sem conta pela Câmara e pela Junta de Freguesia. "Desaguava ali uma linha de água a céu aberto, que, sobretudo na época balnear, provocava situações complicada, fruto da ligação clandestina de vacarias. Foi construído um emissário, protegido com uma estrutura de betão, que larga as águas a 60/70 metros da costa", explicou o vice-presidente da Câmara.
Sem conhecer a situação em causa, António Caetano acrescenta que, por esta altura, fruto das marés vivas e dos ventos, há deslocações de areia nas praias que, naquele caso, deixam quase "em suspenso" a estrutura. "É impossível controlar. O que hoje está pode não estar amanhã".
Por parte da Agência Portuguesa do Ambiente haverá a intenção de prolongar o enrocamento da praia, protegendo o canal do emissário, mas a obra ainda não avançou.
Avó vai apresentar queixa
jn