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Pais de refém do Estado Islâmico revelam carta do filho

kokas

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Set 27, 2006
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Os pais de Peter Kassig, que foi raptado pelo Estado Islâmico na Síria, divulgaram uma carta que o filho lhes escreveu durante o cativeiro, revela a BBC. O jovem, de 26 anos, surge no vídeo da decapitação de Alan Henning, e o carrasco do Estado Islâmico ameaça matá-lo.
«Tenho medo de morrer», escreveu Kassig na carta, recebida a 2 de junho pelos pais.


O refém, de 26 anos, que se converteu ao Islão, preferindo ser conhecido pelo seu nome muçulmano Abdul-Rahman Kassig, afirmava ainda que estava bastante triste com a dor que o seu cativeiro estava a causar na família.


Ed e Paula Kassig decidiram revelar excertos da carta do filho para que «o mundo percebesse porque é que eles e tantas pessoas se preocupam com ele e o admiram».


«Estou, obviamente, com muito medo de morrer, mas a parte mais difícil é não saber, imaginando, esperando e perguntando o que é que eu devo esperar. Estou muito triste com tudo o que aconteceu e por tudo o que vocês estão a passar. Se eu morrer, acho que, pelo menos, podemos procurar conforto em saber que isto aconteceu enquanto eu tentava ajudar aqueles que precisavam. Rezo todos os dias e, por causa da minha fé, não tenho raiva da minha situação», escreveu Kassig.
De acordo com os pais, Peter Kassig foi raptado enquanto trabalhava na organização de Resposta Especial de Emergência e Assistência (SERA), no leste da Síria, há um ano.


Desde agosto, o Estado Islâmico já decapitou quatro reféns. O jornalista norte-americano James Foley, que desapareceu na Síria quase há dois anos, foi decapitado a 19 de agosto. Steven Sotloff, de 31 anos, foi o segundo jornalista a ser decapitado pelo grupo, a 2 de setembro. A 13 de setembro, o Estado Islâmico anunciou ter morto o terceiro refém estrangeiro: David Haines, de 44 anos, que foi raptado no ano passado. A última decapitação foi anunciada na passada sexta-feira, 3 de outubro. O trabalhador humanitário britânico Alan Henning, de 44 anos, foi decapitado depois de nove meses em cativeiro. O grupo extremista justifica a execução com a necessidade de represálias contra os ataques aéreos no Iraque.
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