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GF Ouro
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Membros do Estado Islâmico hastearam ontem uma bandeira junto à fronteira com a Turquia, ou seja, às portas da Europa
O grupo jihadista Estado Islâmico usa munições que provém dos Estados Unidos, da China, e da Rússia. De acordo com uma investigação no terreno feita pela organização privada Conflict Armament Research, as armas terão originalmente sido dadas a outras forças regionais.
Mais de 80% das munições encontradas e documentadas pelos investigadores, na Síria e no Iraque, provinham dos EUA, da China, da Rússia (antiga URSS) ou da Sérvia, sendo que a maior parte das armas da década de 2000 eram americanas, década em que a presença regional dos EUA foi muito forte.
"A lição que se aprende aqui," explica ao New York Times o diretor do Conflict Armament Research, James Bevan, "é que as forças de defesa a que são fornecidas armas por nações externas não têm a capacidade de manter a custódia dessas armas."
O diretor afirma que a maior parte do armamento pertencente ao Estado Islâmico terá vindo dessas forças apoiadas por potências externas. O armamento transferido para a Síria e o Iraque para ajudar a estabilizar governos e estabelecer forças moderadas caiu afinal nas mãos de jihadistas, e ajudou a alimentar o aparecimento e persistência do Estado Islâmico. Segundo Bevan, fornecer armas às forças regionais "é um risco enorme, que é aumentado por forças de segurança desmotivadas e que enfrentam grandes desafios."
O armamento utilizado nesta pesquisa foi capturado este verão por forças curdas ou recolhido pelos investigadores da organização em locais que o Estado Islâmico tinha acabado de abandonar. De seguida, as armas e munições foram catalogadas de acordo com a proveniência e a data de fabrico.
dn