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Prémio Nobel da Paz: Kailash Satyarthi e Malala Yousafzay

kokas

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Prémio atribuído pela «luta contra a supressão de crianças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação». Este é o primeiro Nobel a ser atribuído a uma paquistanesa e o oitavo para um cidadão nascido na Índia.


Segundo o comité Kailash Satyarthi mostrou grande coragem na luta pela grave exploração infantil. Já Malala, que já em 2013 foi apontada como possível vencedora, foi distinguida por se ter tornado na voz das jovens que lutam pelo direito à Educação.


Em comunicado, o Papa Francisco, um dos favorito na corrida, pela sua defesa dos pobres, já felicitou os novos prémios Nobel da Paz.


Na luta pelo direito à educação
Com 60 anos, Kailash Satyarthi é um dos promotores da Marcha contra o Trabalho Infantil e já resgatou mais de 60 mil crianças forçadas a trabalhar e também adultos mantidos sob regime de escravidão.

Kailash Satyarthi adoptou os ensinamentos de Gandhi para dar voz ao protesto pacífico contra o trabalho infantil.

«As crianças devem ir à escola e não serem exploradas financeiramente», disse o presidente do comité do Prémio Nobel, Thorbjoern Jagland.


Malala, a ativista ferida pelos talibãs que virou Nobel da Paz

Malala tornou-se num símbolo reconhecido internacionalmente de resistência aos esforços dos talibãs em negar educação e outros direitos às mulheres.


Tinha 14 anos em 2012 quando foi atingida na cabeça e, segundo alguns relatos, também no pescoço por ser anti talibã. O ataque registou-se quando Malala Yousafzai ia de casa para a escola, na cidade de Mingora.

Para os talibãs, a jovem paquistanesa era uma presença incómoda porque defendia o direito das crianças aos estudos, direito proibido pelos extremistas islâmicos.

Foi transferida para um hospital no Reino Unido onde recuperou das lesões sofridas.

No passado dia 12 de setembro, dez elementos do grupo de militantes talibãs que atingiu Malala no rosto foram identificados e presos pelas autoridades paquistanesas.

O anúncio foi feito esta manhã em Oslo pelo presidente do Comité Norueguês do Nobel, Thorbjoern Jagland. Este ano, o comité recebeu 278 candidaturas, mas as identidades estarão omissas durante 50 anos.

Em 2013, o prémio foi atribuído à Organização para a Proibição das Armas Químicas, responsável pela destruição do arsenal nuclear na Síria.


tvi24
 
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