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O Windows 10 é para empresas. Então e “eu”?

Amoom

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Fev 29, 2008
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Aqui o “eu” representa a posição do utilizador final e até dos programadores. A Microsoft prefere assumir nesta fase inicial a grande responsabilidade e fatia de mercado que tem nas empresas, remetendo mais novidades para o próximo ano.


O Windows 10 é para as empresas. Esta foi a mensagem que a Microsoft Portugal transmitiu mais do que uma vez durante um evento no qual apresentou a Technical Preview da nova versão do sistema operativo. E isto acontece por dois motivos: por o Windows 10 marcar um regresso a um ambiente mais desktop, o que irá seduzir as empresas; e porque a Microsoft tem uma grande responsabilidade no mercado empresarial.

“Estamos numa versão que marca a mudança do Windows, vamos estar a servir uma nova vaga de clientes, de forma diferente”, disse a responsável pela divisão Windows, Rita Santos. Um dos aspetos que a Microsoft Portugal quer assegurar, por exemplo, é a fácil transição das empresas do Windows 7 – o Windows XP tem uma quota residual – para o Windows 10.

“Queremos ter aqui uma opção para que as empresas possam ter um novo Windows”, adiantou a executiva da subsidiária portuguesa.



Para isso estão a promover sobretudo duas áreas do novo sistema operativo: a questão da segurança, em que é possível definir métodos de autenticação em dois passos e VPN para aplicações específicas; e a questão das atualizações mais práticas, em que um colaborador pode ir para casa e quando voltar no dia seguinte encontra um novo sistema operativo ou um novo pacote de ferramentas de trabalho, sem ter perdido acesso aos seus dados.

“O formatar o computador e o reinstalar do sistema operativo é algo com o qual queremos acabar... pelo menos minimizar”, explicou o responsável do Windows para o sector empresarial, Nino Torres.

A dedicação para o segmento corporativo é de tal forma significativa que as empresas poderão ter a sua própria loja de aplicações e soluções dentro da loja do Windows, tudo para que haja uma maior liberdade e capacidade de resposta às diferentes situações.

Mas se a Microsoft apresenta o Windows 10 como sendo para as empresas, em que ponto é que “nós” ficamos?

Convergência é a palavra de ordem
“Isto não é uma lógica de exclusão, é uma lógica de prioridades”, disse Rita Santos a propósito do tema. Isto porque, a Microsoft tem neste momento uma grande responsabilidade no sector empresarial à qual é preciso corresponder de imediato.

Um desses exemplos é a responsabilidade de retrocompatibilidade. O Windows pode evoluir de muitas formas, mas é sempre necessário herdar questões de sistemas anteriores para que diferentes soluções não fiquem de um momento para o outro obsoletas.

Como é óbvio, a Microsoft não está disposta a abrir mão dos utilizadores finais em diferentes plataformas, apesar de reconhecer que atualmente empresas como a Apple e a Google estão a obrigá-la a correr atrás do prejuízo.

A Microsoft pretende focar o Windows 10 mais nos consumidores a partir do próximo ano, altura em que começará também a falar da convergência que tanto almeja para o ecossistema. E esta será a chave que a tecnológica norte-americana vai usar para tentar convencer a maioria dos utilizadores finais.

Um Windows para todas as plataformas, desde os telemóveis, à consola Xbox One, até aos televisores. Mas esta é uma realidade que não vai acontecer de forma imediata, isto é, quando o Windows 10 for lançado para os computadores, nada implica que fique também desde logo disponível para telefones e para a consola doméstica da empresa. Rita Santos diz que será um sistema de continuidade e em evolução constante.

Já do lado dos programadores, também a ideia de desenvolver uma única aplicação que funciona em diversos formatos e equipamentos é apelativa. Mas Nino Torres deixou o aviso: será necessário criar a aplicação com este foco.

Questionado sobre a facilidade de portar aplicações existentes para a nova plataforma “unitária” do Windows, Nino Torres explicou que tudo depende do trabalho que já está feito e da forma como foi feito. Uma aplicação que tenha sido desenvolvido para o interface moderno do Windows 8, por exemplo, conseguirá adaptar-se facilmente à nova realidade do sistema operativo e a todos os dispositivos.

A Microsoft convida: mexam no novo Windows
Quanto à Technical Preview propriamente dita a Microsoft Portugal mostrou sobretudo os pontos que mostram claramente que este novo Windows é uma versão híbrida das versões 7 e 8: o regresso do Menu de Início com mosaicos dinâmicos e a facilidade em usar aplicações modernas também numa lógica de janelas desktop.
 
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