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Explosão dos dados desafia datacenters: Intel explica como e mostra como se preparou

Amoom

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Fev 29, 2008
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A empresa tem vindo a transformar a oferta e a investir em força em novas tecnologias para acompanhar as grandes mudanças que a explosão dos dados impôs à gestão de redes de dados e que na sua perspectiva são três.

Existem hoje 1,9 mil milhões de smartphones e em 2020 o número de dispositivos já terá aumentado para 50 mil milhões, que produzirão 35 zettabytes de informação. Este crescimento é o maior desafio que as empresas enfrentam hoje na gestão das suas infraestruturas de datacenter. Uma mudança que é particularmente sentida no sector das comunicações.




A Intel defende que a explosão dos dados forçou a transformação do centro de dados em três domínios principais e tem vindo a trabalhar nos três, colocando um enfoque especial nas arquiteturas definidas por software. As SDN (Software Defined Networking) estão a assumir-se como a arquitetura capaz de responder às diferentes necessidades que a rede de um centro de dados tem de gerir, defendeu esta manhã Shannon Poulin, vice-presidente da unidade de datacenters, num evento organizado pela empresa em Londres.

No mesmo evento, a Intel explicou que tem neste momento cerca de 25 projetos piloto em marcha nesta área, que levam ao terreno o conceito de Software Defined Networking e a respetiva virtualização das funções da rede, numa transformação idêntica àquela que já aconteceu nos servidores com a chegada da virtualização.

A empresa também garantiu que não está neste mercado para concorrer com outros players que têm vindo a posicionar-se na mesma área, como a Cisco, a Alcatel-Lucent ou a Ericsson, que, sublinhou Rose Schooler, vice-presidente da unidade de datacenters do grupo norte-americano,tiram partido das soluções da Intel nesta área.

Otimizar workloads e analítica – mais desafios para os datacenters
A par das transformação ao nível das infraestruturas e da orientação para o software que aí se está a impor, há uma transformação relevante no centro de dados ao nível dos sistemas, centrado no esforço de otimização de workloads, e uma transformações ao nível da analítica, que será cada vez mais preditiva, prevê a Intel que também tem vindo a trabalhar nestes dois domínios.

No caso da analítica preditiva, a face mais comum são os projetos em que a empresa está envolvida na área da saúde, por exemplo. Na otimização de workloads, ao longo dos últimos anos a fabricante tem desenvolvido ou comprado tecnologia que permitiram diversificar o portfólio e alcançar uma resposta completa nos sectores que mais precisam de fazer a transformação dos centros de dados, como das telecomunicações.

A Intel identifica aí quatro tipos distintos de workloads na rede: processos e aplicações; controlo e gestão de todas as sinalizações de tráfego que o operador tem de passar ao utilizar (novas mensagens, notificações, etc); processamento de pacotes e conteúdos; e processamento de sinais. A tecnologia da empresa cobre hoje as quatro áreas.
 
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