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Polícia francesa participou nas buscas a general angolano

kokas

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Elementos da polícia nacional francesa estiveram em Lisboa a acompanhar operação da PJ. Advogado de Bentos dos Santos também terá sido alvo de buscas
Elementos do departamento de polícia judiciária da Polícia Nacional francesa participaram, na passada semana, na vasta operação de buscas da Polícia Judiciária ao general angolano Bento dos Santos. Esta operação, segundo informações recolhidas pelo DN, não passou só pelas casas de Bento dos Santos, mas também terá atingido um advogado de Lisboa que o tem representado. Fonte da Judiciária disse ao DN que os polícias franceses estiveram em Portugal para troca de informações, já que também estão a investigar as atividades do general angolano em território francês.



Esta investigação iniciou-se, recorde-se, após a polícia francesa ter descoberto, em 2013, numa mala de um carro cerca de três milhões de euros em notas. Na viatura, segundo soube o DN, seguiam pessoas próximas de Bento do Santos. Este, por sua vez, estaria noutro carro. Informações veiculadas na altura referiram que o general - casado com uma sobrinha do presidente angolano, José Eduardo dos Santos - só não terá sido detido por possuir passaporte diplomático.
Tal como o DN já noticiou, as autoridades francesas enviaram uma Carta Rogatória para Portugal, solicitando cooperação na investigação. Porém, a mesma fonte da Judiciária garantiu ao DN que a operação de buscas não foi apenas um mero cumprimento de um pedido de auxílio, mas sim uma diligência efetuada numa investigação com origem em Portugal.
Ao todo, por ordem do Departamento Central de Investigação e Acção Penal e do juiz Carlos Alexandre, Bento dos Santos terá ficado com oito milhões de euros (entre numerário, depósitos e três casas) congelados em Portugal. O general será suspeito de branqueamento de capitais. Porém, o Ministério Público terá que provar a existência de um crime anterior para manter uma acusação pelo crime de "lavagem de dinheiro". Caso contrário - como aconteceu no caso do banqueiro Álvaro Sobrinho - o arresto de bens deverá ser levantado em sede de recurso.



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