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CMVM investiga liderança da PT

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28.10.2014 08:44
CMVM investiga liderança da PT
Auditoria às decisões da administração liderada por Henrique Granadeiro dura há dois meses e já foram pedidos esclarecimentos à operadora.
Por Miguel Alexandre Ganhão
A auditoria que a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a realizar à administração da Portugal Telecom (PT) que foi liderada por Henrique Granadeiro está a entrar no seu segundo mês, e já detetou algumas irregularidades cometidas na decisão que levou à aplicação de 897 milhões de euros na sociedade Rioforte do Grupo Espírito Santo (GES). Segundo apurou o CM, foram pedidas explicações à PT e estas já foram dadas. A questão fundamental é apurar se existiram atos de gestão que deveriam ser comunicados ao mercado e à CMVM e foram deliberadamente omitidos.

Aquele comportamento pode configurar uma violação do dever de se abster de participar em operações ou de praticar outros atos suscetíveis de pôr em risco a regularidade de funcionamento, a transparência e a credibilidade do mercado. Se a instituição liderada por Carlos Tavares reunir elementos que comprovem que os investimentos na sociedade do grupo de Ricardo Salgado foram realizados com base em informações enganosas dos respetivos beneficiários, os administradores da Portugal Telecom Henrique Granadeiro, Pacheco de Melo e Zeinal Bava podem incorrer em contraordenações muito graves que levam à aplicação de coimas entre os 25 mil e os cinco milhões de euros.

A CMVM continua a reunir elementos para identificar a cadeia de decisões que levou à concentração de investimentos na Rioforte, bem como as datas de comunicação ao mercado.

Recorde-se que, a 30 de junho, a PT, através de um comunicado assinado por Henrique Granadeiro e Pacheco de Melo, vinha, pela primeira vez, admitir ter subscrito através das então subsidiárias PT International Finance BV e PT Portugal SGPS SA um total de 897 milhões de euros em papel comercial da Rioforte com uma remuneração média anual de 3,6% e com vencimento em 15 e 17 de julho de 2014.

Obs: depois da casa arrombada....
 
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