• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Tribunal de Contas arrasa gestão pública do hospital Amadora-Sintra

Feraida

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 10, 2012
Mensagens
4,161
Gostos Recebidos
2
Empresas/Finanças14:45
Tribunal de Contas arrasa gestão pública do hospital Amadora-Sintra
ANA PETRONILHO E CATARINA DUARTE
14:45
Tribunal de Contas arrasa gestão pública do hospital Amadora-Sintra
Os tempos médios de acesso aos cuidados de saúde não estão a ser respeitados. Essa é apenas uma das críticas do Tribunal presidido por Guilherme D'Oliveira Martins.
O tempo médio para uma consulta no Hospital Amadora-Sintra aumentou quase cinco vezes entre 2009 e 2012. Neste último ano, os doentes deste hospital esperavam mais de seis meses (193 dias) por uma consulta da especialidade. Em 2009, o tempo de espera pelas mesmas consultadas era pouco mais de um mês (39 dias). O hospital não cumprir por isso a meta de 125 dias de espera imposta pelo Estado, através do contrato-programa assinado com esta entidade do SNS.
O tempo máximo de resposta a um pedido de consultas pelos centros de saúde também excedeu largamente o prazo fixado de 150 dias. Estas são apenas algumas das conclusões da auditoria do Tribunal de Contas (TdC) à gestão do Amadora-Sintra, que em 2009 deixou de ter uma gestão privada - em regime de PPP - passando a Entidade Pública Empresarial, ou seja, a ser gerido pelo Serviço Nacional de Saúde. Mas esta alteração do modelo de gestão "não foi determinante no nível de eficiência do hospital", conclui a entidade presidida por Guilherme D'Oliveira Martins.
O Tribunal recomenda portanto ao Ministério da Saúde que tome iniciativas para assegurar uma "redução significativa dos tempos médias de acesso à prestação dos cuidados de saúde" e que estipule "tempos máximos de resposta garantidos para a generalidade dos cuidados de saúde, definindo penalizações para os gestores que não assegurem o seu cumprimento". Mas há mais: Paulo Macedo deverá tomar medidas de "avaliação do desempenho dos membros do conselho de administração conforme estabelecido no Estatuto Gestor Público".
Também no que respeita à parte financeira, o hospital não se livra das advertências do Tribunal. A entidade das contas detectou situações irregulares no que respeita a contratações de pessoal ou a investimentos superiores a 100 mil euros que não foram submetidos à avaliação do TdC. Guilherme de Oliveira Martins recomenda por isso que o conselho de administração do Amadora-Sintra realize estudos adequados que sustentem opções racionais de "aplicação do dinheiro dos contribuintes".
Conteúdo publicado no Económico à Uma
 
Topo