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Acções da PT valorizam depois da oferta da Altice
Altice oferece mais de sete mil milhões pela PT
As acções da PT subiram em bolsa, na manhã desta segunda-feira, chegando a valorizar 7%, depois da proposta de compra da empresa de 7.025 mil milhões de euros.
O grupo francês já opera no sector das comunicações em território português, sendo detentor da Cabovisão e da Oni.
Em declarações à Renascença, o economista Álvaro Santos Almeida lamenta a situação a que chegou a PT, fruto do que considera serem “erros de gestão”, e acredita que o negócio deverá avançar, apesar das dúvidas no que toca à concorrência
“Estamos a falar de um mercado que é relativamente pouco concorrencial, na medida em que o número de participantes é restrito, de uma empresa proprietária de um dos participantes, querer adquirir outro, o que levanta sempre questões”.
“Não quer dizer que essas questões impliquem que a operação seja inviabilizada, porque há sempre soluções para poder permitir que a operação avance. Portanto, apesar de haver um problema no sentido em que ele tem que ser analisado, não quer dizer que isso seja um obstáculo para a operação”, realça.
Já a Comissão de Trabalhadores da PT, tem muitas dúvidas sobre o valor da oferta. Francisco Gonçalves diz que depois das contas feitas, os 7 mil milhões mal chegam para pagar as dívidas.
"A informação que chegou é que a Altice terá feito uma oferta no sentido de comprar a PT Portugal por sete mil milhões de euros. A PT Portugal tem uma dívida de 6,5 mil milhões de euros, o que quer dizer que a Altice está a oferecer 500 milhões de euros pela PT Portugal, ou seja, é um valor manifestamente irrisório para o potencial, para a qualidade, para o projecto, para a inovação, para a rede fibra óptica, para tudo o que a PT tem, realmente é uma oferta que eu acho que não está de acordo com o valor que a empresa tem".
A Altice adianta que a oferta já tem incluídos pagamentos futuros de 400 milhões de euros relacionados com a geração de receitas futuras da Portugal Telecom e de outros 400 milhões de euros relacionados com a futura geração de fluxo de caixa.
Altice oferece mais de sete mil milhões pela PT
As acções da PT subiram em bolsa, na manhã desta segunda-feira, chegando a valorizar 7%, depois da proposta de compra da empresa de 7.025 mil milhões de euros.
O grupo francês já opera no sector das comunicações em território português, sendo detentor da Cabovisão e da Oni.
Em declarações à Renascença, o economista Álvaro Santos Almeida lamenta a situação a que chegou a PT, fruto do que considera serem “erros de gestão”, e acredita que o negócio deverá avançar, apesar das dúvidas no que toca à concorrência
“Estamos a falar de um mercado que é relativamente pouco concorrencial, na medida em que o número de participantes é restrito, de uma empresa proprietária de um dos participantes, querer adquirir outro, o que levanta sempre questões”.
“Não quer dizer que essas questões impliquem que a operação seja inviabilizada, porque há sempre soluções para poder permitir que a operação avance. Portanto, apesar de haver um problema no sentido em que ele tem que ser analisado, não quer dizer que isso seja um obstáculo para a operação”, realça.
Já a Comissão de Trabalhadores da PT, tem muitas dúvidas sobre o valor da oferta. Francisco Gonçalves diz que depois das contas feitas, os 7 mil milhões mal chegam para pagar as dívidas.
"A informação que chegou é que a Altice terá feito uma oferta no sentido de comprar a PT Portugal por sete mil milhões de euros. A PT Portugal tem uma dívida de 6,5 mil milhões de euros, o que quer dizer que a Altice está a oferecer 500 milhões de euros pela PT Portugal, ou seja, é um valor manifestamente irrisório para o potencial, para a qualidade, para o projecto, para a inovação, para a rede fibra óptica, para tudo o que a PT tem, realmente é uma oferta que eu acho que não está de acordo com o valor que a empresa tem".
A Altice adianta que a oferta já tem incluídos pagamentos futuros de 400 milhões de euros relacionados com a geração de receitas futuras da Portugal Telecom e de outros 400 milhões de euros relacionados com a futura geração de fluxo de caixa.