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GF Ouro
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"Sem uma forte revitalização, o atual regime em que vivemos vai falir". Em dois dias, Rui Rio repetiu o aviso aos políticos, a quem acusa de terem criado a crise, garantindo que, sem mudanças, fica fora do "peditório".
Depois de quarta-feira, em Lisboa, ter imposto como regra para voltar à política uma mudança que nasça de um entendimento político, o ex-presidente da Câmara do Porto voltou quinta-feira, em Castelo Branco, a brandir o dedo e a repetir avisos. Fê-lo horas antes do socialista António Costa apresentar a sua moção ao congresso (será hoje, em Coimbra), deixando nas entrelinhas vários recados que subiram de tom e que se dirigem a toda a classe política. Mesmo a que lidera o regime e que é do seu partido, o PSD.
Esta quinta-feira à noite, numa conferência no Instituto Politécnico de Castelo Branco, perante uma plateia dominada por estudantes e académicos, o social-democrata foi severo na análise que fez às causas que conduziram o país para a crise em que está mergulhado. Crise que diz ser mais política do que económica, já que as suas raízes "estão no desgaste acumulado de muitos erros cometidos pela classe política ao longo das últimas duas décadas".
"A descredibilização progressiva dos políticos foi criando um divórcio cada vez mais profundo entre os cidadãos e a política", afirmou, interrogando: "Este regime está caduco? Está podre? Está muito periclitante e, portanto, gravemente doente".
jn
Depois de quarta-feira, em Lisboa, ter imposto como regra para voltar à política uma mudança que nasça de um entendimento político, o ex-presidente da Câmara do Porto voltou quinta-feira, em Castelo Branco, a brandir o dedo e a repetir avisos. Fê-lo horas antes do socialista António Costa apresentar a sua moção ao congresso (será hoje, em Coimbra), deixando nas entrelinhas vários recados que subiram de tom e que se dirigem a toda a classe política. Mesmo a que lidera o regime e que é do seu partido, o PSD.
Esta quinta-feira à noite, numa conferência no Instituto Politécnico de Castelo Branco, perante uma plateia dominada por estudantes e académicos, o social-democrata foi severo na análise que fez às causas que conduziram o país para a crise em que está mergulhado. Crise que diz ser mais política do que económica, já que as suas raízes "estão no desgaste acumulado de muitos erros cometidos pela classe política ao longo das últimas duas décadas".
"A descredibilização progressiva dos políticos foi criando um divórcio cada vez mais profundo entre os cidadãos e a política", afirmou, interrogando: "Este regime está caduco? Está podre? Está muito periclitante e, portanto, gravemente doente".
jn