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Um milhão festejou a queda do Muro em Berlim

kokas

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Milhares de balões iluminados foram lançados, este domingo à noite, na zona onde antes estava o Muro de Berlim, no auge de uma festa que reuniu um milhão de pessoas junto à Porta de Brandeburgo, símbolo da reunificação da Alemanha.
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Um quarto de século depois da queda do Muro de Berlim, artistas lançaram oito mil balões ao longo de uma faixa de 15 quilómetros do antigo traçado do Muro, que se prolongava por 155 quilómetros, e que dividiu a cidade entre 13 de agosto de 1961 e 9 de novembro de 1989.

Pouco antes, a multidão aplaudiu o ex-líder soviético Mikhail Gorbachev, com 83 anos, que se envolveu na reunificação alemã, cantando "Gorby, Gorby!". Também longamente aplaudido foi o ex-líder do sindicato polonês Solidariedade, Lech Walesa, primeiro presidente da Polónia no pós-comunismo.
À medida que os balões eram libertados, a Orquestra de Berlim, sob a batuta de Daniel Barenboim, tocou o "Hino da Alegria", de Beethoven, o hino da União Europeia, num momento de grande emoção.
Antes, o cantor britânico Peter Gabriel interpretou uma versão da música "Heroes" ("Heróis"), de David Bowie, partilhando o palco com bandas da Alemanha ocidental e de leste e com antigos dissidentes.
A chanceler alemã, Angela Merkel, com 60 anos e que cresceu na Alemanha de leste, afirmou que o Muro era "um símbolo do abuso do Estado gravado em cimento" e que "separou" muitas pessoas.
Algo que se aplica à Alemanha, mas também "às pessoas na Ucrânia, Síria, Iraque e em muitas, muitas outras regiões do mundo onde a liberdade e os direitos humanos são ameaçados ou atropelados", disse a governante alemã, para quem a queda do muro mostrou que "os sonhos podem tornar-se realidade".

jn
 

kokas

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Andei por lá à cerca de 36 anos e posso afirmar que na altura a única coisa que se respirava por lá era a opressão e a restrição de movimentos, reconheço no entanto que em relação à URSS existia maior liberdade e diferenças assinaláveis.
 
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