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Só o Skype se compromete a não ler as mensagens dos utilizadores

p.rodrigues

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Estudo mostra que as aplicações mais usadas para troca de mensagens têm falhas graves ao nível da segurança e não garantem privacidade dos utilizadores.

Um estudo da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, em colaboração com o portal norte-americano ProPublica e a Electronic Frontier Foundation, mostra que as aplicações mais utilizadas para trocar mensagens têm várias falhas que colocam em causa o seu nível de privacidade e as tornam vulneráveis a ataques externos.

WhatsApp, Facebook Chat, Google Hangouts, Skype e SnapChat falham redondamente se submetidos ao Secure Messaging Scorecard, um sistema de avaliação baseado em sete critérios que avaliou 40 aplicações de troca de mensagens. Entre os parâmetros sujeitos a avaliação estão, por exemplo, a possibilidade de averiguar a identidade dos utilizadores, a abertura a que entidades externas revejam de forma independente o código em que é baseada a aplicação, auditorias recentes ou os níveis de segurança em caso de roubo das 'passwords'.

Os resultados são alarmantes para quem recorre frequentemente às aplicações do telemóvel para conversar com amigos, família ou colegas de trabalho: o WhatsApp, que no passado mês de Abril superou os 500 milhões de utilizadores em todo o mundo, cumpre apenas dois dos sete critérios em apreciação. A empresa tem pleno acesso às conversas gravadas nos seus servidores e o mesmo acontece com praticamente todas as aplicações mais populares. Apenas o Skype se compromete a não ler as mensagens trocadas pelos utilizadores.

Nesta lista, o Viber e o Yahoo Messenger são os que dececionam mais: falham em seis dos sete critérios avaliados no estudo. Telegraph, uma aplicação que foi lançada no ano passado e que oferece a possibilidade de manter conversas secretas que podem auto-destruir-se, satisfaz em cinco dos sete critérios avaliados, assim como as aplicações do software da Apple, Face Time e iMessage, ainda que estas não garantam a protecção dos diálogos que arquivam nos servidores em caso de roubo das palavras-passe de acesso.

Segundo o El País, a segurança e privacidade total estão limitadas a aplicações de nicho, como Signal/RedePhone, Silent Phone e Silent Text, cuja difusão está longe dos seus rivais mais famosos.

fonte: DN
 
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