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GF Ouro
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Acusado de burlão e impostor, Francisco Nicolás garante ter material sensível que poderá afetar instituições espanholas. Em Espanha paira a dúvida: o que é verdade e o que é ficção?
Impostor, mentiroso e farsante foram alguns dos adjetivos mais utilizados na imprensa espanhola para caracterizar Francisco Nicolás desde que foi detido, em outubro passado. Posteriormente libertado, o jovem de 20 anos foi acusado de falsificação, tentativa de burla e de se fazer passar por representante do governo espanhol e agente do Centro Nacional de Inteligência. Foram precisamente elementos dos serviços secretos espanhóis que detiveram Nicolás no centro de Madrid.
O jovem estudante de direito, conhecido como "pequeno Nicolás", começou então a fazer declarações surpreendentes nos meios de comunicação, garantindo colaborar com o governo, Casa Real e serviços secretos. Os diversos desmentidos, emitidos por parte das mais altas instituições do Estado, motivaram o contra-ataque de Nicolás que assegura estar próximo do poder e mediar negócios. "Sei demasiado e tenho material sensível", afirmou.
Inicialmente encarado com um misto de desconfiança e humor, o certo é que entretanto o jovem começou a divulgar material comprometedor, que envolve figuras de Estado. Esta semana circularam mensagens trocadas com o secretário de Estado de Comércio, Jaime García Legaz, que demonstram que este deu apoio institucional a empresas de amigos de Nicolás, e que chegou a interceder junto de uma entidade financeira para conseguir um crédito. De acordo com o jornal "El Mundo", o jovem teria também informação que poderia atingir o ministro da Economia, Luis de Guindos, num momento em que este se posiciona para presidir o Eurogrupo.
Uma das personagens mais famosas hoje em Espanha, Nicolás frequentava desde os 14 anos as reuniões da FAES, o "think tank" do Partido Popular, tendo-se fotografado com os mais destacados nomes da formação, desde José María Aznar a Mariano Rajoy. Em Junho deste ano conseguiu cumprimentar o rei Felipe VI na cerimónia de proclamação.
jn
Impostor, mentiroso e farsante foram alguns dos adjetivos mais utilizados na imprensa espanhola para caracterizar Francisco Nicolás desde que foi detido, em outubro passado. Posteriormente libertado, o jovem de 20 anos foi acusado de falsificação, tentativa de burla e de se fazer passar por representante do governo espanhol e agente do Centro Nacional de Inteligência. Foram precisamente elementos dos serviços secretos espanhóis que detiveram Nicolás no centro de Madrid.
O jovem estudante de direito, conhecido como "pequeno Nicolás", começou então a fazer declarações surpreendentes nos meios de comunicação, garantindo colaborar com o governo, Casa Real e serviços secretos. Os diversos desmentidos, emitidos por parte das mais altas instituições do Estado, motivaram o contra-ataque de Nicolás que assegura estar próximo do poder e mediar negócios. "Sei demasiado e tenho material sensível", afirmou.
Inicialmente encarado com um misto de desconfiança e humor, o certo é que entretanto o jovem começou a divulgar material comprometedor, que envolve figuras de Estado. Esta semana circularam mensagens trocadas com o secretário de Estado de Comércio, Jaime García Legaz, que demonstram que este deu apoio institucional a empresas de amigos de Nicolás, e que chegou a interceder junto de uma entidade financeira para conseguir um crédito. De acordo com o jornal "El Mundo", o jovem teria também informação que poderia atingir o ministro da Economia, Luis de Guindos, num momento em que este se posiciona para presidir o Eurogrupo.
Uma das personagens mais famosas hoje em Espanha, Nicolás frequentava desde os 14 anos as reuniões da FAES, o "think tank" do Partido Popular, tendo-se fotografado com os mais destacados nomes da formação, desde José María Aznar a Mariano Rajoy. Em Junho deste ano conseguiu cumprimentar o rei Felipe VI na cerimónia de proclamação.
jn