Gerações
Grande Geração (1901-1924) é um termo cunhado pelo jornalista Tom Brokaw, para descrever pessoas nascidas entre o final da Belle Époque (1901-1914) e início do período entre guerra (1914-1924) que tiveram que lutar na Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria. Segue-se a Geração Perdida que lutou na Primeira Guerra Mundial como criança-soldado e na Segunda Guerra Mundial. Seus filhos são a Geração Silenciosa (1925-1942) e os Baby Boommers (1943-1964). Os seus netos são a Geração X e Y e seus bisnetos são a Geração Z.
Geração Silenciosa (1925-1942) é um termo usado para se referir à população nascida entre 1925 e 1942, nomeadamente durante a Grande Depressão (1929-1939), Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Apesar de inicialmente aplicado ao povo da América do Norte, passou a abranger também aqueles nascidos na Europa Ocidental e Australásia.
Baby Boom (1943-1964) é uma definição genérica para crianças nascidas durante uma explosão populacional - Baby Boom em inglês, ou numa tradução livre, Explosão de Bebés. Dessa forma, quando definimos uma geração como Baby Boomer é necessário definir a qual Baby Boom, ou explosão populacional estamos nos referindo. Em geral, a actual definição de Baby boomer, se refere aos filhos da Segunda Guerra Mundial, já que logo após a guerra houve uma explosão populacional. Nascidos entre 1943 e 1964, hoje são indivíduos que foram jovens durante as décadas de 60 e 70 e acompanharam de perto as mudanças culturais e sociais dessas duas décadas, como exemplo a Música Disco. O termo popularizou-se no pós-guerra, quando houve um aumento importante da natalidade nos Estados Unidos. Muitos soldados voltaram para suas casas, e a natalidade aumentou.
Geração X (1960-1983), refere-se a geração nascida após o "Baby Boom". Embora não haja acordo em relação ao período que a expressão abrange, geralmente inclui as pessoas nascidas a partir do início dos anos 1960 até ao final dos anos 1970, podendo alcançar o início dos anos 1980, sem contudo ultrapassar 1984.
Geração Y (1977-1990) também chamada geração do milénio ou geração da Internet, é um conceito em Sociologia que se refere, segundo alguns autores, aos nascidos após 1980, e segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.
Essa geração desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade económica. Os pais não querendo repetir o abandono das gerações anteriores, encheram-nos de presentes, atenções e actividades, fomentando a auto-estima de seus filhos. Eles cresceram vivendo em acção, estimulados por actividades, fazendo tarefas múltiplas. Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo. É comum que os jovens dessa geração troquem de emprego com frequência em busca de oportunidades que ofereçam mais desafios e crescimento profissional. Uma de suas características actuais é a utilização de aparelhos de alta tecnologia, como telemóveis de última geração, os chamados smartphones para muitas outras finalidades além de apenas fazer e receber ligações como é característico das gerações anteriores.
Geração Z (1991-2010) é a definição sociológica para definir geração de pessoas nascidas na década de 90 até ao ano de 2010. A teoria mais aceita por estudiosos é que essa geração surgiu como concepção sucessora no final de 1982, ou seja, geração que corresponde à idealização e nascimento da World Wide Web, criada em 1990 por Tim Berners-Lee (nascidos a partir de 1991) e no "boom" na criação de aparelhos tecnológicos (nascidos entre o fim de 1992 a 2010). A grande nuance dessa geração é zapear, tendo várias opções, entre canais de televisão, Internet, vídeo game, telefone e MP3 players.
As pessoas da Geração Z são conhecidas por serem nativas digitais, estando muito familiarizadas com a World Wide Web, compartilhar arquivos, telefones móveis e MP3 players, não apenas tendo acesso a Internet de suas casas, e sim também pelo telemóvel, ou seja, extremamente conectadas à rede.
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