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NATO é a principal ameaça à Rússia, diz a nova doutrina militar de Putin

kokas

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Set 27, 2006
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O presidente russo participou ontem na tradicional festa de Ano Novo do Kremlin, durante a qual, como uma verdadeira estrela, teve até de dar autógrafos. No seu discurso, Vladimir Putin lembrou que “o próximo ano não será fácil”, que enfrentam “muitos problemas complicados”, mas que estes serão solucionados. O governante sublinhou ainda o regresso “à família” da Crimeia, uma prova de que “o trabalho pelo bem da terra mãe e a defesa dos seus interesses é uma prova de honra e dever”

Crise na Ucrânia e afastamento entre Moscovo e Ocidente estão refletidos no documento, o qual acusa a Aliança Atlântica de ameaçar as fronteiras russas e vê o seu alargamento a outros países como uma preocupação.
A Rússia adotou ontem uma versão atualizada da sua doutrina militar, que aponta a NATO e os EUA como as grandes ameaças à sua segurança nacional. Esta nova edição mantém o essencial do documento assinado por Vladimir Putin em 2010, mas já reflete as repercussões da crise na Ucrânia, que deteriorou a relação entre Moscovo e Ocidente.

A versão agora aprovada aponta "o aumento das capacidades defensivas da NATO diretamente nas fronteiras com a Rússia e as medidas tomadas para lançar um sistema global de defesa antimíssil" na Europa Central como uma ameaça. Mas também o facto de a Organização do Tratado do Atlântico Norte ter chamado para si "funções globais levadas a cabo de uma forma que viola o direito internacional".
Esta reflexão vai de encontro aos protestos de Moscovo relativamente à intenção da NATO em colocar tropas em países que fazem fronteira com a Rússia, como a Polónia ou os Bálticos - em agosto, o então secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen, anunciou que a NATO iria enviar tropas para novas bases no leste da Europa pela primeira vez em resposta à crise na Ucrânia e numa tentativa de evitar que Putin se virasse para as antigas repúblicas soviéticas no Báltico.
A expansão da NATO é também identificada como uma ameaça. Uma preocupação que se acentuou ainda mais esta quarta-feira, quando o Parlamento da Ucrânia decidiu renunciar ao estatuto de não-alinhado que o país tinha, o que foi criticado pelo primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev. "Trata-se, de facto, de um pedido de adesão à NATO, o que transforma a Ucrânia num adversário militar potencial da Rússia", afirmou então o governante.


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