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Obama diz que sanções contra Moscovo surtiram efeito

kokas

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Set 27, 2006
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O presidente norte-americano defendeu esta segunda-feira que as sanções estratégicas impostas a Moscovo deram os seis frutos e fizeram abrandar as agressões prosseguidas pela Rússia na Ucrânia.

Numa entrevista transmitida esta segunda-feira, Barack Obama recordou o tempo em que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, conseguiu convencer muitos em Washington de que era «um génio», quando se vangloriava da rápida anexação da península da Crimeia e da invasão de zonas da Ucrânia oriental.

Mas a reação não agressiva da administração norte-americana, enquanto no Congresso os republicanos mais radicais defendiam uma intervenção mais enérgica, trouxe dividendos no longo prazo, com as sanções a terem consequências na economia russa.

Putin acreditou que «nos tinha vencido a todos e que nos tinha conseguido intimidar ao alargar o poder russo», disse Obama na Rádio Pública Nacional, numa entrevista concedida a 19 de dezembro, antes de partir para o Hawai, para as férias de Natal.

«Disse, na altura, que não queríamos entrar em guerra com a Rússia, mas conseguimos impor uma maior pressão (sanções) trabalhando com os nossos parceiros europeus», disse Obama.

«E, hoje, tenho a sensação de que, pelo menos fora da Rússia, algumas pessoas estão a pensar que o que Putin fez não foi muito inteligente», acrescentou.

Obama referiu ainda que parte do raciocínio neste processo foi que a única coisa que afetaria a economia era o preço do petróleo.

Uma pressão constante «iria tornar a economia russa suficientemente vulnerável para que, quando houvesse alterações (no preço do petróleo), teriam enormes dificuldades em lidar com isso».

Os indicadores económicos mostram que a Rússia está a caminhar para a recessão, o reverso da medalha para Putin, que está a lidar pela primeira vez com a contração da economia nacional desde 2009.

O rublo caiu 40 por cento este ano, em grande parte devido à queda para metade do preço do petróleo nos últimos seis meses.

Desde a anexação da Crimeia, os Estados Unidos da América e a União Europeia impuseram variadas sanções económicas à Rússia.
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