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GF Ouro
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O presidente tunisino Beji Caid Essebsi
Quatro anos após o início do movimento pró-democracia na Tunísia, no Egito, na Líbia e na Síria, assunto foi tema de um debate organizado pelo Instituto de Defesa Nacional.
A Síria vive uma guerra destruidora; parte da Líbia - onde já se instalou o Estado Islâmico - está mergulhada no caos; o Egito, presidido por um ex-militar, é acusado de violar os direitos humanos, e a Tunísia, no seu processo democrático, elegeu para presidente um advogado que fez parte do regime de Habib Bourguiba (o pai da independência) e do ditador Ben Ali. É assim que se apresentam os países da Primavera Árabe, quatro anos após o início do movimento.
A propósito, o Instituto de Defesa Nacional realizou, ontem, uma conferência subordinada ao tema "Quatro anos após a Primavera Árabe: uma análise das transformações políticas no Norte de África". Entre os oradores estiveram os representantes diplomáticos de Portugal no Egito, na Tunísia e na Líbia, que deram conta da sua vivência nos referidos países.
"A vitória dos Irmãos Muçulmanos surpreendeu toda a gente", afirmou o embaixador residente de Portugal no Egito, António Tânger Correia. O diplomata, em consequência do atentado contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo, fez questão de alertar a assembleia para o grupo "autodenominado Estado Islâmico" (EI). E justificou: "As pessoas não têm a noção do seu peso, perigo e importância."
dn