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O que pensam do Caso Casa Pia?

mjtc

GF Platina
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Como é dito nos vídeos, existem provavelmente pessoas inocentes na prisão por este tipo de testemunhas credíveis neste processo.
O que é que o leitor pensa sobre este caso?

Em 2003 Portugal mergulhou num clima de histeria social colectiva. Para a maioria dos medias que noticiou esta história parecia haver poucas dúvidas que uma enorme conspiração havia sido desmascarada. Uma sinistra rede pedófila que actuava secreta e misteriosamente dentro da maior instituição pública de acolhimento, a Casa Pia.
Este foi o início do mais longo e mediático processo judicial da história de Portugal.
[video=vimeo;77228665]http://vimeo.com/77228665">Casa Pia</a> from <a href="http://vimeo.com/unfair">The Witch Hunter</a> on <a href="https://vimeo.com">Vimeo</a>.</p>[/video]

Ilídio Marques, testemunha e vítima do Caso Casa Pia, admite que recebeu pagamentos por parte da Casa Pia e da PJ ao longo do processo
[video=youtube_share;0m3Krlu_Ws4]http://youtu.be/0m3Krlu_Ws4[/video]

Ex-Aluno da Casa Pia conta a verdade!

Pedro Custódio, testemunha credível do Processo Casa Pia, confessa em vídeo que mentiu.

Teve protecção policial durante dois anos e foi uma das testemunhas-chave do processo Casa Pia. A Euronews tem um artigo escrito em 2010 onde Pedro Custódio afirma: "Quero que se faça justiça, porque acho que o tribunal já brincou com as vítimas e estão a dar mais apoio e protecção aos arguidos do que a nós, as vítimas".

Agora desmente tudo em vídeo.

O vídeo disponibilizado pelo jornalista Carlos Tomás, que o publicou no blog Notícias sem censura, tem Pedro Custódio como interveniente.
Foi observado e peritos do Instituto de Medicina Legal, disseram sempre que ele estava a dizer a verdade mas hoje a história é diferente.
[video=youtube_share;cf4vQsEBrN8]http://youtu.be/cf4vQsEBrN8[/video]
A tal testemunha credível e uma das maiores do processo assumiu em vídeo que mentiu.

O Tugaleaks decidiu entrevistar o entrevistador. Não só porque fez a entrevista, mas também porque foi acusado pelo próprio Pedro Custódio.
A entrevista deixa muitas perguntas no ar, mas todas sem resposta.

Tugaleaks: De quem foi a ideia da entrevista?

Carlos Tomás: A ideia da entrevista foi do próprio entrevistado. Ele ligou-me várias vezes para ir ter com ele a Aveiras de Cima, onde diz que vive, e como nunca fui, ele disse que vinha ter comigo ao jornal. Agendei um dia e ele apareceu.

Ele concordou em dar a entrevista gravada?

Sim ele concordou em dar a entrevista e foi filmado pelo jornalista Tiago Cardoso Pinto. Sabia que estava tudo a ser gravado e filmado.

Porque é que achas que ele mentiu?

Acho que ele mentiu pela mesma razão de todas as outras alegadas vítimas do processo da alegada rede de pedofilia que operava na Casa Pia: Dinheiro! No final do processo não há rede de pedofilia, não há casa das orgias e os arguidos estão presos por alegados abusos praticados de forma isolada sobre indivíduos como este, que receberam 50.000 euros de indemnização, ainda com o processo em curso e depois de terem acusado os arguidos em tribunal.

Uma das supostas vítimas que entrevistei disse-me que por 100.000 euros até um broche fazia ao Carlos Cruz na Televisão. Este depoimento está gravado e filmado. Admira-me, por exemplo, que a jornalista Felícia Cabrita e a ex-provedora da Casa Pia tenham dito várias vezes em jornais e na Televisão que estas supostas vítimas se vendiam por pouco.

A pergunta que se impõem é como é que elas sabiam disso? Compraram-nas? Recordo que as pessoas ouvidas na comissão criada pelo então ministro da Segurança Social, da Família e Solidariedade Social, Bagão Félix, para decidir quem deveria receber os 50.000 euros, foram Catalina Pestana, Felícia Cabrita, mestre Américo Henriques e o advogado Pedro Namora, todos eles acusadores dos arguidos. Nessa comissão não foi ouvida uma única pessoa do lado da defesa. E os portugueses pagaram mais de um milhão de euros a mentirosos compulsivos, conforme se pode comprovar pelos relatórios sociais da própria Casa Pia.

Pagaste-lhe alguma coisa pela entrevista?

Sim, paguei. No decurso das entrevistas paguei alguns almoços, cafés e imperiais. Ao Pedro Custódio, por exemplo, paguei-lhe um Sumol. Ao Ilídio Marques paguei alguns pastéis de nata. Ao arguido Carlos Silvino paguei compras no supermercado e medicamentos porque depois de ele ser condenado foi abandonado pelo Ministério Público e estava doente e a passar fome.

Antes de ser jornalista, sou um ser humano e tenho coração. Não podia deixar uma pessoa com fome e a precisar de medicamentos ao abandono. Mas foi isso que o procurador da República e os juízes do processo fizeram. Carlos Silvino está melhor na prisão e está melhor. Ao menos não lhe falta comida e medicação. As autoridades serviram-se dele para condenar inocentes e depois abandonaram-no. Esta forma de fazer justiça é desumana e execrável.

Foste acusado de o comprar por quanto? E quanto gastaste aproximadamente em advogados?

Ele acusou-me de o ter abordado na Baixa de Lisboa e de lhe ter dado um cheque de 15.000 euros para ele mudar a versão que dissera em tribunal. Disse à PSP que ficou tão irritado que rasgou o cheque. Não foi preciso recorrer a advogado, porque eu provei que naquele dia estava numa reunião na Paróquia de Massamá a preparar a primeira comunhão da minha filha e a PSP simplesmente pediu ao Ministério Público para arquivar o processo.

Em suma, apenas gastei o dinheiro e perdi o tempo das minhas deslocações de Massamá para a esquadra do Calvário, em Lisboa. Digamos que esta alegada vítima me custou com a sua mentira várias dores de cabeça e 80 euros perdidos. Mas o que me irrita é que depois não acontece nada a quem inventa estas coisas. Se eu o quisesse processar por injúrias tinha de pagar pelo menos 105 euros correspondentes a uma unidade de conta e contratar advogado. Acontece que o rapaz não tem onde cair morto e nunca vai ter dinheiro para me ressarcir. Fazer o quê? Já me esqueci dele. Só quero é que os juízes olhem para isto e reponham a verdade no Processo Casa Pia, libertando os inocentes – pelo menos dos crimes de que foram acusados e pelos quais foram condenados – que estão presos na Carregueira.

 
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Feraida

GF Ouro
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Sou um rapaz de 62 anos e, quando era criança (anos antes do 25 de Abril), ouvi falar de barcos com crianças que iam para África para divertimento de algumas pessoas (governantes (da época), altas patentes militares, etc).
Se era verdade, ou não, não sei. Que se falava é verdade.
Quando começou esta história da Casa Pia, disse, numa roda de amigos, que ainda iam ter de indemnizar as pessoas que foram presas.
Não falta tudo para que isso aconteça.
Cumps

Feraida
 
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