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GF Ouro
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Na última segunda-feira, Pegida juntou 18 mil pessoas
Grupo anti-islamização pode bater recorde da semana passada e ter mais de 18 mil nas ruas de Dresden. Nas redes sociais nasceu campanha para desamigar quem segue movimento.
Dresden, na Alemanha, concentra hoje todas as atenções. Como em todas as segundas-feiras desde outubro, o grupo Pegida sai à rua em mais uma manifestação contra a islamização do Ocidente, mas esta terá um contexto diferente. Será a primeira após os ataques terroristas de Paris que fizeram 17 mortos, o que tem levado os analistas a prever que esta manifestação possa vir a ser mais participada.
Para o professor universitário especialista em media e sociedade, Gustavo Cardoso, o objetivo para hoje do movimento Pegida (sigla para "Europeus patriotas contra a islamização do ocidente") "será o juntar pelo menos o mesmo número de pessoas que esteve na manifestação anterior [18 mil pessoas]. Se fizer isso, prova que a marcha de Paris não serviu de nada".
A verdade é que desde que foram criadas as manifestações do Pegida, o número de participantes não tem parado de subir. O grupo de extrema-direita, liderado pelo ex-prisioneiro e assaltante Lutz Bachmann, tem conseguido trazer cada vez mais pessoas para a rua contra o que diz ser a islamização e os abusos dos imigrantes na Alemanha. A simpatia conseguida pelo movimento tem suscitado preocupação entre o governo e as autoridades alemãs e levado mesmo à organização de contra manifestações em várias cidades da Alemanha. Como aconteceu no sábado em Dresden, onde estiveram 35 mil pessoas.
dn