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GF Ouro
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As buscas das autoridades espanholas
Doze representantes legais dos presos da organização separatista basca são acusados de não declarar 1,2 milhões de euros ao fisco
Há um ano, as autoridades espanholas lançavam a operação Xeque, que resultou na detenção da principal advogada da ETA, Arantza Zulueta, acusada de servir de elo de ligação entre a direção da organização separatista basca em França e os etarras detidos. Ontem, empreenderam a operação Mate, detendo outros 12 advogados do grupo e quatro membros da tesouraria da organização Herrira (que presta apoio aos etarras presos). São acusados de não declararem ao fisco, entre 2013 e 2014, 1,3 milhões de euros e de pertencerem à ETA.
O "xeque-mate" das autoridades espanholas obrigou mesmo ao adiamento de um processo na Audiência Nacional contra 35 membros do Batasuna, do Partido Comunista das Terras Bascas e da Ação Nacionalista Basca, acusados de pertencer à ETA. Três das advogadas detidas representavam 19 dos arguidos. As audiências deste processo estão suspensas até serem conhecidas as medidas de coação aos advogados.
dn