kokas
GF Ouro
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Reivindicação coincidiu com publicação de novo número da revista atacada pelos irmãos Kouachi. Grupos islamitas estiveram reunidos em novembro e estabeleceram um acordo.
"Dirigimos a operação, escolhemos os alvos com muito cuidado" e a "honra do profeta foi vingada", declarou um dos líderes da Al-Qaeda da Península Arábica (AQPA), Nasr al-Ansi, num vídeo de cerca de 11 minutos divulgado ontem a coincidir com a saída do novo número da Charlie Hebdo, em que os islamitas reivindicam o ataque à revista satírica. Para Al-Ansi, aquilo que sucedeu na capital francesa foi uma "batalha abençoada" contra os "blasfemos", e ameaçou França e Estados Unidos com novos atentados.
No vídeo, Al-Ansi classificou os irmãos Kouachi como "heróis do islão" e elogiou "o irmão combatente" Amedy Coulibaly, que atacou o supermercado judaico. Aquele afirmou a sua lealdade ao Estado Islâmico enquanto os Kouachi gritaram, após o ataque ao Charlie, serem parte da AQPA. O que não impediu a colaboração entre eles e, supostamente, o financiamento de Coulibaly aos atacantes da revista. Alguns jornais franceses referiram ontem que as armas terão sido compradas no mercado negro com dinheiro pedido a uma entidade de crédito por Coulibaly.
dn