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Mansur Hadi é um importante aliado dos Estados Unidos na luta contra a Al-Qaida
O presidente do Iémen, Abdrabuh Mansur Hadi, pediu hoje a demissão, após uma milícia xiita rebelde não ter honrado um acordo para se retirar do palácio presidencial, mas a demissão foi recusada pelo parlamento iemenita.
O assessor presidencial Sultan al-Atwani anunciou a demissão de Mansur Hadi, um importante aliado dos Estados Unidos na luta contra a Al-Qaida, mas o parlamento "recusou aceitar a demissão do presidente e decidiu convocar uma sessão extraordinária para sexta-feira", adiantou um responsável oficial citado por agências internacionais.
O presidente iemenita justificou a sua decisão alegando que o país está "num beco sem saída", e enviou uma carta à assembleia legislativa na qual acusa as diversas forças políticas de "falta de responsabilidade" para levar o Iémen "a bom porto".
Mansur Hadi, que assumiu o cargo a 25 de fevereiro de 2012, após a renúncia do seu antecessor, Ali Abdalá Saleh, lamentou sentir-se "humilhado" e ter passado "grandes sofrimentos" durante o seu mandato.
Numa carta, Hadi advertiu que o que aconteceu em setembro passado, quando o movimento xiita Huthi ocupou diversas partes da capital, Sanaa, "afetou o curso normal" da transição política no país, e pediu desculpa aos iemenitas por "não ser capaz de alcançar os objetivos" pelos quais "sofreu" durante estes anos.
Na ausência de um vice-presidente, o poder caberá ao presidente da câmara dos deputados, Yahia al Raie, quando este aceitar a demissão presidencial.
dn