kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Uma equipa liderada pela Universidade do Minho (UMinho) criou uma tecnologia que permite extrair pedras dos rins em apenas um ou dois minutos, dispensando ainda o uso de radiação, foi divulgado esta quinta-feira.
Em comunicado, a UMinho explica que a tecnologia utiliza um campo eletromagnético para navegar com segurança uma agulha para punção do rim.
«Após os testes em animais, espera-se avançar para ensaios nos humanos a partir do próximo ano», acrescenta.
Segundo Estêvão Lima, professor da Escola de Ciências da Saúde da UMinho, extrair pedras nos rins demora atualmente duas horas e «depende muito quer da experiência do cirurgião quer do uso de radioscopia, que pode ter consequências sérias de radiação no doente e no cirurgião».
Na prática, pica-se com uma agulha de 20 centímetros na zona lombar do paciente, abrindo caminho aos instrumentos cirúrgicos para a remoção.
«Mas a técnica que agora criámos é mais rápida, menos invasiva e permite ver no ecrã do computador a rota que a agulha deve seguir», resume Estêvão Lima, também cientista do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde e diretor do serviço de Urologia do Hospital de Braga.
O novo processo, que demora em média um a dois minutos, facilita ainda a tarefa a médicos menos experientes e aumenta a segurança dos procedimentos.
O projeto decorre em parceria com o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e já foi testado em animais.
Os investigadores estão a aperfeiçoar o sistema com o fim de obter o certificado para futuros testes em pessoas.
Caso estes venham a ser bem sucedidos, espera-se que o primeiro produto seja patenteado e chegue às salas de operações a partir de 2016.
A pesquisa venceu o 1.º Prémio no Simpósio da Associação Portuguesa de Urologia, foi eleita para as melhores comunicações do Congresso Europeu de Urologia 2014 e tem sido publicada em revistas científicas internacionais.
As pedras nos rins afetam uma em cada 200 pessoas, sobretudo os homens.
tvi24
Em comunicado, a UMinho explica que a tecnologia utiliza um campo eletromagnético para navegar com segurança uma agulha para punção do rim.
«Após os testes em animais, espera-se avançar para ensaios nos humanos a partir do próximo ano», acrescenta.
Segundo Estêvão Lima, professor da Escola de Ciências da Saúde da UMinho, extrair pedras nos rins demora atualmente duas horas e «depende muito quer da experiência do cirurgião quer do uso de radioscopia, que pode ter consequências sérias de radiação no doente e no cirurgião».
Na prática, pica-se com uma agulha de 20 centímetros na zona lombar do paciente, abrindo caminho aos instrumentos cirúrgicos para a remoção.
«Mas a técnica que agora criámos é mais rápida, menos invasiva e permite ver no ecrã do computador a rota que a agulha deve seguir», resume Estêvão Lima, também cientista do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde e diretor do serviço de Urologia do Hospital de Braga.
O novo processo, que demora em média um a dois minutos, facilita ainda a tarefa a médicos menos experientes e aumenta a segurança dos procedimentos.
O projeto decorre em parceria com o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e já foi testado em animais.
Os investigadores estão a aperfeiçoar o sistema com o fim de obter o certificado para futuros testes em pessoas.
Caso estes venham a ser bem sucedidos, espera-se que o primeiro produto seja patenteado e chegue às salas de operações a partir de 2016.
A pesquisa venceu o 1.º Prémio no Simpósio da Associação Portuguesa de Urologia, foi eleita para as melhores comunicações do Congresso Europeu de Urologia 2014 e tem sido publicada em revistas científicas internacionais.
As pedras nos rins afetam uma em cada 200 pessoas, sobretudo os homens.
tvi24