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Não permita que as suas crianças fiquem reféns dos ecrãs

Feraida

GF Ouro
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Estudo europeu indica que em Portugal os mais novos passam mais de duas horas por dia em frente à televisão ou computador. Pediatras alarmados pedem aos pais para não facilitar no acesso às tecnologias.
Na casa de Sónia Morais Santos, não há contemplações ao fim de semana. Os dois dias de descanso são para passar em família e a jornalista, juntamente com o marido e os quatro filhos, dedica-se a atividades que afastem toda a gente dos ecrãs, seja de televisão, computador, tablet ou smartphone. "Tenho de impor limites cá em casa, senão os meus filhos passavam o dia agarrados às tecnologias. Durante a semana também passam pouco tempo em frente ao ecrã porque como trabalho em casa consigo ter controlo", diz a jornalista, blogger e escritora de 41 anos. O caso de Sónia é diferente daquele registado em Portugal pelo estudo europeu EPHE, que lida com a equidade na saúde, feito em conjunto entre a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP) e a Direção-Geral de Saúde.
A investigação feita pela equipa de cientistas chegou a um número que deixa preocupado os pediatras: as crianças portuguesas passam, em média, mais de duas horas e meia por dia frente à televisão, computador, tablet ou smartphone. "Mais de duas horas e meia é muito tempo num dia", diz o pediatra Mário Cordeiro. "Tendo em conta que as crianças passam grande parte do dia na escola, 2 horas e meia no tempo que têm para atividades lúdicas, descontando as horas para dormir, que deveriam ser gastas a ler, brincar ou em atividades físicas é um exagero", refere.
O estudo, que em Portugal foi feito com base em inquéritos a 240 famílias da cidade da Maia, acrescenta que 74 por cento das crianças têm televisão no quarto. "É fulcral que as crianças não tenham televisão no quarto nem sequer computador. Já chega o tempo que passam a mexer no telemóvel, quando deviam estar a descansar, e que depois se vai ressentir no dia seguinte", comenta por seu lado Hélder Gonçalves, diretor do serviço de pediatria do Hospital de Évora.

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Feraida

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Como educar os filhos na era digital

Não há como escapar dela por isso o melhor é saber o seus prós e contras e descobrir como acompanhar os mais pequenos

Em todos os sítios vemos crianças e adultos completamente vidrados nos seus iPhones, iPads, ou algum outro dispositivo eletrónico. Quantas vezes em encontros de família não aconteceu ver os miúdos todos no sofá a rir de vídeos do YouTube ou de outras coisas que tenham encontrado na internet, ou a falar com outros amigos em vez de conviverem com os primos, irmãos, etc...

A era digital está em plena força... Não há como escapar dela e por isso o melhor é seguir o ditado "se não a podes vencer junta-te a ela". Na verdade, existem algumas grandes vantagens para descobrir, qualquer que seja a sua idade. Pais e avós têm de começar a ser mais experientes para poderem participar nesta nova forma de aprendizagem dos filhos e netos ou vão acabar por ser passados para trás. A parte boa é que se estiver disposto eles vão gostar muito de o ensinar, mas tem de ir de facto aprendendo e praticando, senão acabam por se fartar de explicar sempre o mesmo. Também é importante compreender que os pais não podem orientar os seus filhos corretamente na era digital se não tiverem pelo menos alguma compreensão do assunto.

Limite da liberdade online:

A questão da pornografia é uma das que mais preocupa os pais. Muitas vezes os adolescentes já estão prevenidos para não verem esse tipo de sites mas há outros casos que por vezes acontecem de forma inocente e se podem tornar perigosos. A "Ana" é uma jovem mãe que descobriu recentemente pornografia no seu computador de casa. Ela e o marido ficaram atordoados com a situação e como têm um filho adolescente culpabilizaram-no imediatamente. Depois de um intenso questionamento eles perceberam de que ele não era o culpado. Quem seria então?! De seguida, o outro filho de apenas 7 anos de idade, admitiu que ele era o culpado. O pequeno, que está nesta fase a aprender a ler e escrever, pensou que seria engraçado digitar a palavra "nu" no Google. Claro que se pode imaginar tudo o que apareceu... Os pais procuraram o histórico do computador e descobriram que ele tinha visto vários sites, e não apenas uma, mas várias vezes. Depois de uma conversa com ele sobre a gravidade de tal comportamento e como pode ser viciante acharam que seria importante colocarem filtros no computador para evitar que estas situações se repetissem.

Mas não são só questões relacionadas com pornografia que os pais devem tentar proteger. Também é importante estar preparado com tudo o que a internet tem para oferecer em termos de informação: bombas caseiras, testes científicos, etc... Há que ter cuidado com essa filtragem, mas acima de tudo devem ser ensinados sobre o que é adequado ou não e a falarem sempre consigo antes de pôr alguma experiência em prática. Não se esqueça que não pode filtrar todos os computadores que o seu filho tem acesso e ele estará muito melhor informado se houver uma conversa franca e honesta em vez de ser tudo feito às escondidas. Isso só irá fazer com que ele tenha ainda mais vontade de procurar...

Nas escolas

Há várias escolas equipadas com salas de computador, que servem não só para trabalho de aula mas também para pesquisa de trabalhos de casa. Aqui o problema passa pelos professores conseguirem controlar a aprendizagem, ou seja, não ser apenas uma pesquisa no Google sobre o tema em causa, fazer 'copy paste' e já está. Quando os alunos usam apenas o Google para as suas pesquisas eles não aprendem a matéria tão bem. Apenas obtêm uma resposta rápida com pouco ou nenhum valor de retenção. Há que se pedir para haver um aprofundamento do assunto com comparação de informações de forma a que possam chegar às suas próprias conclusões quanto às soluções. Em primeiro lugar para fazer as crianças entenderem que nem tudo o que está online é verdade e depois para que possam fazer analogias, comparações e consigam pensar por eles mesmos, sem que seja sempre a internet a dar a resposta.

Outras preocupações

Há que também ter em atenção duas coisas: a primeira tem a ver com o facto da escrita que muitas vezes piora devido às abreviaturas usadas nas mensagens. A outra tem a ver com o facto das crianças apenas comunicarem por mensagens e desaprenderem a comunicar de forma verbal e presencial. Puxe por eles também neste sentido...

Aproveite o lado bom

Nem só de coisas más é feita esta era digital. Embora devamos educar os nossos filhos sobre o mal, também devemos ajudá-los a aprender o que é bom. E aprender juntos como tirar melhor partido da tecnologia... Apoiar o uso saudável do computador pelos seus filhos irá prepará-los para desfrutar dos seus benefícios. Esta é uma parte importante da preparação para um futuro de sucesso.

Também podem aproveitar inúmeros momentos de lazer juntos, aprender coisas interessantes e guardar memórias importantes.

In:Lifestyle
 
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