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Rainha da Jordânia na manifestação de solidariedade com o piloto morto
Rania juntou-se a milhares de pessoas que, no final da Oração de Sexta-feira, se manifestaram em solidariedade com o piloto Moaz al-Kasasbeh que os jihadistas do Estado Islâmico (EI) queimaram vivo a 3 de janeiro.
Com um fato preto e com o keffiyeh, vermelho e branco dos beduínos jordanos, sobre os ombros, a rainha juntou-se à multidão que partiu da mesquita al-Hussein - nome do pai do atual monarca - e foi até ao Parque Palm, a um quilómetro de distância.
A esposa do rei Abdullah II não fez qualquer declaração, limitou-se a caminhar com os manifestantes que gritavam "Somos todos Moaz", e "Somos todos jordanos". Na manifestação podiam ver-se cartazes com a frase "Sim à punição" e "Sim ao fim do terrorismo".
Nascida numa família de refugiados palestinianos, oriundos da cidade de Tulkarem (Cisjordânia) e que fizeram riqueza no Koweit de onde fugiram para a Jordânia após a invasão pelas forças de Saddam Hussein, Rania - que teve uma educação moderna - inseriu-se perfeitamente na sociedade do reino hachemita. O seu casamento com Abdullah II, de quem tem três filhos, só reforçou a sua pertença ao reino.
Na quinta-feira, Rania acompanhou o marido numa visita de condolências a casa da família do jovem piloto que os terroristas do EI assassinaram. Emicionada, a rainha ouviu a família de Moaz al-Kasabeh pedir a Abdullah II que destruisse o EI. Curiosamente, em novembro, a rainha Rania defendeu os bombardeamentos contra os jihadistas, afirmando que estava em jogo o islão e o futuro do Médio Oriente.
A morte do piloto do F16 provocou uma repulsa generalizada no reino hachemita.
dn