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A mansão de todos os pecados

Feraida

GF Ouro
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De aulas de strip e dança no varão a festas eróticas em grupo e experiências sado-maso: há uma casa em Lisboa onde o limite é... Não, não é. Não há limite
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Chamar-lhe "mansão" talvez seja um exagero. Mas soa melhor em título do que "rés do chão e cave em Carnide". A verdade é que quando entramos na labiríntica e sugestivamente decorada Casa das Máscaras logo nos esquecemos do mundano bairro lisboeta lá de fora. Entre a meia-luz e a escuridão absoluta das várias salas e salinhas, corremos o risco de chocar com um varão ou, pior (dependendo do ponto de vista), um manequim com um dildo gigantesco atado à cintura (nome técnico: strap-on).

A proprietária vem ter connosco à receção - um simples balcão vermelho e uma estante por trás, com umas dezenas de DVDs de filmes eróticos e pornográficos. Durante as próximas três horas, Teresa Mendes, uma mulher madura, com filhos adultos, vai levar-nos numa viagem pela casa e revelar-nos o que acontece em cada sala. Pelo caminho, ficaremos a conhecer também um pouco dos hábitos e desejos dos portugueses. Ou, pelo menos, dos seus clientes.

Começamos por entrar numa sala de luz ténue. Teresa empurra-nos para cima da cama, que ondula com o nosso peso. É um colchão de água coberto por um lustroso látex encarnado. "A Casa das Máscaras é um parque de diversões para adultos. Temos aqui jogos tipo bate-pé, sessões fotográficas de pin-up, formação em sexo anal. Isto inclui prazer anal dos homens. Muitos ainda têm o estigma de que, se gostam, são gays, o que não é verdade. Aliás, strap-ons são o produto mais vendido numa zona chique de Lisboa. Não digo qual."

A casa nasceu em 2013 das cinzas de uma companhia de dança. A transição pareceu natural: Teresa dava aulas de dança do varão desde 2005 ("já tive mais de mil alunas", assegura) e decidiu alargar o conceito a aniversários de casamento. "Apercebi-me que os casais voltavam." Ideias foram surgindo e a oferta alargando-se à medida da procura. "Por exemplo, qual é a fantasia mais comum dos homens? Duas mulheres, claro! Tenho então uma massagista, só de fio dental, que faz uma massagem tântrica, de corpo inteiro ou genital à mulher do casal, com o homem a ver. Ela depois vai-se embora e eles ficam lá dentro a fazer o que quiserem." Estamos ainda na fase baunilha da Casa das Máscaras, em que se incluem os relativamente inocentes workshops de dança do varão, lapdance e striptease de burlesco. A fase malagueta vem a seguir.

Descemos à cave, passamos pelo bar e entramos no salão principal, cheio de colchões de ar, almofadas e sofás, virados para uma parede branca. É aqui que acontecem as quartas-feiras de projeção de filmes porno - os casais pagam 25 euros para se deitarem aos pares (ou não) e apreciarem cinema daquele em que no fim ninguém se casa. Não é difícil de imaginar que a ação não se fica pelo ecrã. "Tiramos as pessoas da sua zona de conforto. Tanto podem ser casais com excelentes relações, que falam muito orgulhosos dos seus filhos, como outros que têm problemas de comunicação e saem daqui muito felizes e a conhecer melhor o seu companheiro."

Mas o ponto alto da Casa das Máscaras são as Festas Extravaganza, organizadas uma vez por mês: os casais inscrevem-se e, de máscara veneziana na cara, deambulam pelos espaços - saunas, compartimentos escuros, duches com algemas, salas de espelhos -, participando em jogos sexuais, com ou sem interação com terceiros. E quartos. E quintos. "Tudo é permitido, nada é obrigatório", descreve a proprietária, garantindo que não há aqui terreno fértil ao ciúme. "Não se criam novos relacionamentos. Os outros casais são brinquedos."

Por falar em brinquedos, chegamos à sala BDSM (bondage, dominação, sadismo, masoquismo), apetrechada com tudo o que é preciso para dar prazer através da dor e dor através do prazer. Coleiras, chibatas, roupas de cabedal preto, cintos, máscaras pretas ou de animais e material para estrangular as zonas genitais masculinas. "O BDSM é picante para a vida, para casais que querem estimular a sua relação."

Acima de tudo, diz, na casa descobre-se como dar prazer. "As pessoas aprendem os rituais, o que veste uma submissa [a propósito, não veste nada], a encontrar o Ponto G; as mulheres ficam a saber que a sua fantasia é dançar no varão e aos homens é ensinado que lamber os pés delas não é um direito, é uma recompensa para o caso de se portarem bem. E toda a gente se diverte imenso."

Aparentemente, o negócio é mais do que divertido. Teresa Mendes vai montar uma mini-Casa das Máscaras no Salão Erótico do Porto, em março, para franchisar o conceito.


In:Visão
 

raposo_744

GF Prata
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este topico sem imagens não é a mesma coisa....

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