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Fidel Castro recebe espiões cubanos libertados pelos EUA

kokas

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Set 27, 2006
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O ex-presidente cubano Fidel Castro recebeu no passado fim de semana os três agentes secretos cubanos libertados em dezembro pelos Estados Unidos, no âmbito da reaproximação histórica anunciada entre os dois países.

"Recebi-os no sábado, 28 de fevereiro, 73 dias depois de terem posto os pés em solo cubano, e ouvi os maravilhosos relatos heroicos do grupo", escreveu Fidel Castro numa carta publicada por vários jornais oficiais.
O diário oficial Granma divulgou no seu portal na Internet 13 fotografias do encontro, nas quais o ex-chefe de Estado cubano de 88 anos aparece sentado, muito agasalhado e visivelmente mais magro.
Realizado no sábado em casa do pai da revolução cubana, no oeste de Havana, o encontro contou também com a presença de outros dois agentes secretos anteriormente libertados pela justiça norte-americano, noticiou a imprensa estatal cubana.
Antes de se afastar do poder, em 2006, o ex-presidente fez da libertação dos cinco agentes dos serviços secretos uma verdadeira causa nacional. E a sua ausência na altura em que os três últimos espiões libertados regressaram ao país alimentou novos rumores sobre o seu estado de saúde.
Tais especulações só desapareceram no início de fevereiro, com a publicação das primeiras fotos de Fidel em quase seis meses.
Nas imagens hoje publicadas pelo Granma, podem também ver-se, ao lado de Fidel Castro e dos "cinco heróis", a mulher do líder cubano, Dalia Soto del Valle, bem como o seu sobrinho, o coronel Alejandro Castro Espin, filho do Presidente, Raul Castro.
Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Antonio Guerrero, condenados em 2001 a pesadas penas de prisão por espionagem, regressaram a Cuba a 17 de dezembro, dia do anúncio histórico da reaproximação entre Cuba e os Estados Unidos.
Fernando González e René González foram, por sua vez, libertados em 2013 e 2014, respetivamente, após reduções de pena.
As autoridades cubanas admitiram sempre que os cinco homens eram agentes dos serviços secretos, mas rejeitavam a acusação de espionagem.
"Eles nunca fizeram mal a ninguém nos Estados Unidos", apenas "tentavam prevenir e impedir os atos de terrorismo contra a ilha", repetiu Fidel Castro na sua carta.
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nm
 
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