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Doses altas de paracetamol representam mais riscos para a saúde do que se pensava

Feraida

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Nos casos em que é consumido em doses elevadas, o fármaco com propriedades analgésicas aumenta consideravelmente a taxa de mortalidade



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Uma equipa de investigadores britânicos deu a conhecer esta semana os verdadeiros riscos de um consumo elevado do fármaco mais vendido em todo o mundo, sem necessidade de prescrição médica.
O paracetamol (molécula ativa do Ben-U-Ron, bem como de outros medicamentos) é recomendado no tratamento de várias patologias crónicas ou dolorosas.

Globalmente considerado como o medicamento menos perigoso, em comparação com os anti-inflamatórios ou os opiáceos, o estudo em questão pretendeu alertar a comunidade médica para os verdadeiros riscos do fármaco.

"A verdade sobre os riscos do paracetamol é superior ao que a maioria da comunidade médica pensa", disse Philip Conaghan, médico no hospital britânico de Leeds.

Desta forma, os resultados revelaram que o aumento da taxa de mortalidade para os pacientes que consomem doses elevadas de paracetamol (3 gramas por dia) pode chegar aos 63%. No caso dos doentes que consomem mais de 15 comprimidos por semana, a probabilidade em contrair doenças cardiovasculares pode chegar aos 68%.

Geralmente vendido em comprimido com doses de 500mg ou 1000mg, o fármaco também representa riscos no que diz respeito ao desenvolvimento de problemas gastrointestinais e renais.

A equipa responsável pelo estudo frisou a importância em abordar este assunto, ao dar a conhecer os perigos, a longo prazo, do fármaco quando este é consumido em grandes doses.

"Tendo em conta o seu extenso uso e o facto de estar disponível para venda sem receita médica, parece importante fazer uma revisão sistemática da sua eficácia e a sua tolerância em patologias específicas", frisou Philip Conaghan no estudo publicado na Annals of The Rheumatic Diseases.

In:Visão


 
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