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GF Ouro
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Os Estados Unidos forneceram, esta segunda-feira, mais de 100 peças de equipamento militar aos Estados do Báltico aliados na NATO, uma medida destinada a fornecer-lhes maior capacidade para enfrentar uma potencial ameaça da Rússia.
O envio do armamento pesado pretende "demonstrar ao [presidente Vladimir] Putin e à Rússia a determinação de que podemos atuar coletivamente", disse à agência noticiosa AFP o general John O'Conner, quando assistia à entrega do equipamento no porto de Riga, capital da Letónia.
Entre material militar descarregado incluem-se tanques Abrams, veículos blindados e ainda equipamento de apoio, com o general norte-americano a referir que este equipamento "vai permanecer o tempo que for necessário para conter a agressão russa".
A Estónia, Letónia e Lituânia, as três antigas repúblicas soviéticas do Báltico e membros da NATO e da União Europeia (UE) desde 2004, possuem uma reduzida capacidade militar.
A anexação da península da Crimeia por Moscovo em 2013, e a sua ingerência no conflito no leste da Ucrânia motivaram que a NATO concentrasse uma particular atenção nos seus vulneráveis aliados do Báltico.
Diversos exercícios militares russos nessa região suscitaram receios sobre uma possível desestabilização dessa região pela Rússia, um ex-território soviético também habitado por importantes minorias russas, em particular da Estónia e Letónia.
A NATO também decidiu reforçar recentemente na Europa o seu flanco leste com uma força de reação rápida de 5000 homens e centros de comando em seis antigos países ou repúblicas do ex-bloco soviético, incluindo nos três Estados do Báltico, e ainda na Bulgária, Polónia e Roménia. "O que estamos a demonstrar é uma frente unida do norte até ao sul", adiantou O'Connor.
jn