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Protesto no parlamento interrompe Passos Coelho

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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O início da resposta do primeiro-ministro ao líder da bancada do PS, Ferro Rodrigues, foi interrompido por protestos de pessoas das galerias, que exigiram a demissão de Pedro Passos Coelho, no debate quinzenal no parlamento.

Siga o debate quinzenal AO MINUTO

«Demissão, demissão, demissão!», ouviu-se, antes de a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, exigir que as forças de segurança retirassem os manifestantes do hemiciclo, numa sessão marcada pela polémica com a carreira contributiva do chefe do executivo da maioria PSD/CDS-PP.

Um grupo de uma dezena de pessoas reclamou um pedido de desculpas ao povo por parte de Passos Coelho, gritando ainda «metes nojo ao povo», com os punhos erguidos, enquanto Assunção Esteves apelava ao «respeito pelo parlamento», cujos trabalhos foram assim interrompidos pouco mais de um minuto.

Entretanto, em comunicado, a Associação de Combate à Precariedade (Precários Inflexíveis) reclamou para si a autoria do protesto, considerando ser «insustentável, num país que persegue ferozmente os seus trabalhadores mais precários, a recibos verdes, que o primeiro-ministro possa escapar incólume do facto de ter estado pelo menos cinco anos sem pagar à Segurança Social».

«A permanência de Passos Coelho na posição de primeiro-ministro é uma afronta ao regime democrático. É a materialização de dois pesos e duas medidas. Há cidadãos de primeira e cidadãos de segunda. Passos Coelho autonomeou-se cidadão de primeira enquanto os milhões de trabalhadoras e trabalhadores, precárias e desempregados, são os cidadãos de segunda», lê-se ainda.
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