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O líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie em tribunal
Um tribunal egípcio condenou hoje à morte o dirigente máximo da Irmandade Muçulmana e seu líder espiritual, Mohamed Badie, e outros 13 altos dirigentes da associação islamita.
Mohamed Badie e restantes dirigentes da Irmandade Muçulmana eram acusados de conspirarem contra o poder militar que derrubou o presidente Mohamed Morsi - ele próprio membro da organização -, organização de manifestações violentas e "incentivo ao caos".
Badie, que enfrenta uma sucessão de processos, já foi condenado a prisão perpétua num deles e à morte noutros três. Num dos casos, a sentença foi transformada posteriormente também em prisão para a vida. Os restantes aguardam decisão.
O dirigente máximo da Irmandade foi detido a 20 de agosto de 2013, cerca de um mês depois de Morsi ter sido afastado da presidência pelos militares, após uma vaga de contestação em que Morsi e a Irmandade eram acusados de crescente intolerância e restrição do pluralismo no Egito.
A sentença tem agora de ser apreciada pelo Grande Mufti do Cairo, que confirmá-la ou não, mas sem caráter vinculativo.Em caso de não confirmação, cabe ao tribunal manter a sua decisão ou proceder a uma reformulação, passo após o qual se inicia o processo de recurso.
Desde novembro de 2013 que a Irmandade é considerada organização terrorista pelo novo poder político no Cairo dirigido pelo presidente Abdel Fattah al-Sissi. Este era o responsável máximo pelas forças armadas na época da presidência de Morsi, tem sido decisiva a sua ação no afastamento do presidente islamita.
dn