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GF Ouro
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Último acidente com maior número de vítimas mortais registado em território da União Europeia aconteceu, em agosto de 2008, no aeroporto de Barajas (Madrid), com avião da Spanair
França voltou ontem a ser cenário de mais uma tragédia aérea, com a queda de um Airbus A320 da Germanwings nos Alpes. A bordo seguiam 150 pessoas e as autoridades já confirmaram que não há sobreviventes. Mas este não é o episódio mais negro da história da aviação em solo francês.
A 3 de março de 1974, o voo 981 da Turkish Airlines fazia a ligação entre o aeroporto de Istambul e Heathrow, em Londres, com uma escala em Orly. À chegada a Paris, o DC-10 levava apenas 167 passageiros a bordo, 50 dos quais ficaram na cidade. Mas devido a uma greve da British Airways, o avião descolou com cerca de duas centenas de pessoas que tinham bilhetes para voos da companhia aérea britânica e não queriam ficar retidas na capital francesa. No total seguiam a bordo 345 pessoas, 334 passageiros e 11 tripulantes.
Às 11.40, dez minutos após descolar do aeroporto de Orly, a tripulação do voo 981 da Turkish Airlines tenta lançar um pedido de emergência. Cerca de 30 segundos depois, a transmissão via rádio é interrompida e o DC-10 desaparece dos radares. Por volta das 11.42, cai com grande violência na floresta de Ermenonville, 37 quilómetros a noroeste de Paris. Nenhum dos 345 ocupantes sobreviveu, transformando-o no acidente aéreo mais mortal ocorrido em França e o quarto pior da história da aviação.
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