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Investigação atribui a Sócrates mais duas casas e um terreno

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Juiz e procurador descrevem compra de dois apartamentos em Lisboa e um terreno em Sintra. Deputado do PS suspeito de receber dinheiro vivo nega envolvimento
José Sócrates não será apenas proprietário de um apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, mas também de outros dois imóveis na capital e de um terreno na Quinta da Beloura, em Sintra. Esta é a conclusão do procurador Rosário Teixeira e do juiz de instrução Carlos Alexandre que, em novembro do ano passado, colocaram o antigo primeiro-ministro, suspeito dos crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais, em prisão preventiva, decisão já confirmada pelo Tribunal da Relação de Lisboa.



Segundo o despacho do juiz de instrução que determinou tal medida de coação, já em 2006, com José Sócrates a primeiro-ministro, Carlos Santos Silva, empresário da Covilhã também em prisão preventiva, comprou um apartamento na Rua Manuel da Fonseca, em Lisboa, tendo este sido pago com um leasing bancário, primeiro a débito de uma conta do ex-BES e, posteriormente, através do Barclays. Porém, segundo a investigação, os movimentos a débito nesta última conta foram compensados com entradas de dinheiros provenientes de outra do mesmo banco. O mesmo esquema de circulação de dinheiro foi registado na compra, em 2007, de um terreno na Quinta da Beloura, em Sintra: o dinheiro saiu de uma conta do Barclays que, por sua vez, era alimentada por outra do mesmo banco.

Nestas escutas telefónicas do processo Operação marquês, terá sido intercetada uma conversa que envolve o deputado socialista André Figueiredo, ex-chefe de gabinete de José Sócrates na sede nacional do PS. Segundo os elementos constantes do processo, Sócrates e Santos Silva terão combinado entregar uma quantia entre 10 mil e 50 mil euros em numerário a André Figueiredo para este alavancar a venda do livro "A Confiança no Mundo", escrito por Sócrates, após conclusão da sua tese de mestrado numa universidade francesa. O dinheiro terá sido entregue pelo próprio Santos Silva a André Figueiredo mas, em declarações ao DN, o deputado nega que alguma vez isso tenha acontecido: "Evidentemente, contrario essa descrição, porque é falsa. Ou há uma falta de credibilidade da fonte ou do próprio processo", começou por dizer André Figueiredo



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