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Recep Tayyip Erdogan, Presidente da Turquia
Dois caricaturistas foram condenados por desenharem um empregado do palácio presidencial que dava as boas-vindas a Erdogan fazendo, segundo a acusação, um símbolo homossexual.
Um tribunal de Istambul condenou dois caricaturistas turcos a 11 meses e 20 dias de prisão por insultarem o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, penas posteriormente comutadas em multas de 7000 liras (2.500 euros), escreve hoje o jornal Hürriyet.
Os dois condenados, Bahadir Baruter e Ozer Aydogan, desenharam na primeira página do semanário "Penguin" um empregado do palácio presidencial dando as boas-vindas a Erdogan enquanto abotoa o casaco e inclina a cabeça.
Os advogados do chefe de Estado consideram que o empregado, ao abotoar o casaco, forma um círculo com os dedos, que consideram o símbolo dos homossexuais e um insulto para o Presidente.
Em sua defesa, Baruter assegurou que não tinha intenção alguma de insultar Erdogan e que essa interpretação da caricatura está relacionada com o subconsciente do procurador.
O Ministério Público abriu uma nova investigação sobre essa declaração de defesa do cartoonista.
dn