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GF Ouro
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Um piloto holandês manifestou, há dois meses, preocupação com a regra de poder fechar a porta do cockpit a partir de dentro, temendo “chegar da casa de banho e encontrar uma porta de cockpit que não consiga abrir”.
Jan Cocheret é um piloto holandês que há cerca de dois meses fez um aviso, na publicação especializada em aviação Piloot en Vliegtuig, onde alertava para o perigo inerente das regras impostas após o 11 de setembro, incluindo a situação dos cockpits, conta o The Telegraph.
Foi na altura do ataque às Torres Gémeas que ficou decidido que o piloto e co-piloto poderiam trancar o cockpit do avião a partir do interior, para prevenir que fosse tomado de assalto por terroristas, em casos de sequestro de aviões.
No entanto, conforme Cocheret avisou, esta regra também poderia pôr em perigo os passageiros e tripulação, se a ameaça viesse de dentro.
“Eu espero nunca me ver numa situação em que vá à casa de banho e volte para encontrar uma porta de cockpit que não consiga abrir”, escreveu o piloto holandês na mesma publicação.
O aviso do comandante de aviões Boeing 777 torna-se ainda mais assustador quando ele descreve exatamente o que aconteceu com o voo 9525 da Germanwings.
“Eu questiono-me algumas vezes sobre quem está sentado ao meu lado no cockpit. Como é que eu posso ter a certeza de que posso confiar nessa pessoa? Talvez tenha acontecido alguma coisa terrível na sua vida e ele pode não ter conseguido ultrapassá-la”, sustentou Cocheret.
Depois de noticiada a tragédia que teve lugar nos Alpes, Jan Cocheret escreveu na sua página de Facebook: “Infelizmente, este terrível cenário tornou-se real”.
nm
Jan Cocheret é um piloto holandês que há cerca de dois meses fez um aviso, na publicação especializada em aviação Piloot en Vliegtuig, onde alertava para o perigo inerente das regras impostas após o 11 de setembro, incluindo a situação dos cockpits, conta o The Telegraph.
Foi na altura do ataque às Torres Gémeas que ficou decidido que o piloto e co-piloto poderiam trancar o cockpit do avião a partir do interior, para prevenir que fosse tomado de assalto por terroristas, em casos de sequestro de aviões.
No entanto, conforme Cocheret avisou, esta regra também poderia pôr em perigo os passageiros e tripulação, se a ameaça viesse de dentro.
“Eu espero nunca me ver numa situação em que vá à casa de banho e volte para encontrar uma porta de cockpit que não consiga abrir”, escreveu o piloto holandês na mesma publicação.
O aviso do comandante de aviões Boeing 777 torna-se ainda mais assustador quando ele descreve exatamente o que aconteceu com o voo 9525 da Germanwings.
“Eu questiono-me algumas vezes sobre quem está sentado ao meu lado no cockpit. Como é que eu posso ter a certeza de que posso confiar nessa pessoa? Talvez tenha acontecido alguma coisa terrível na sua vida e ele pode não ter conseguido ultrapassá-la”, sustentou Cocheret.
Depois de noticiada a tragédia que teve lugar nos Alpes, Jan Cocheret escreveu na sua página de Facebook: “Infelizmente, este terrível cenário tornou-se real”.
nm