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Novo presidente tem de respeitar luta contra Boko Haram

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Set 27, 2006
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A organização não-governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) apelou hoje ao Presidente eleito da Nigéria, Muhammadu Buhari, para "respeitar plenamente os direitos humanos" na luta contra o movimento extremista Boko Haram.
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Em nota publicada na sua página da Internet, a Human Rights Watch afirma que "o teste para Buhari (que prometeu derrotar a ameaça Boko Haram) será o de enfrentar esses desafios no pleno respeito dos direitos humanos", colocando o tema "no centro da agenda do seu governo".

"Buhari chega ao poder com credenciais de direitos humanos questionáveis. Ele era o chefe de um governo militar que derrubou o governo civil do Presidente Shehu Shagari em dezembro de 1983. O anterior período como líder foi marcado por detenções arbitrárias, restrições à liberdade de expressão e de imprensa, e as leis penais retroativas", lê-se na nota.
Para a HRW, uma das maneiras mais seguras para Buhari demonstrar a sua evolução, de um governante militar para um presidente democraticamente eleito, é "colocar o respeito pelos direitos humanos no centro da agenda do seu governo".
No discurso de vitória das eleições de sábado, o presidente eleito da Nigéria, confirmou a sua determinação em lutar contra o Boko Haram, um grupo extremista islâmico que se apoderou de parte significativa do norte do país há cerca de seis anos.
"Posso assegurar que o Boko Haram rapidamente vai sentir a força da nossa vontade coletiva e o nosso engajamento para livrar o país do terror e trazer a paz", declarou Buhari.
A HRW considera "importante combater o Boko Haram, para conter os crimes brutais", mas considera que "essa não é uma resposta suficiente para a crise", até porque "as forças de segurança nigerianas também precisam de ser refreadas".
O novo chefe de Estado nigeriano "deve começar por fazer respeitar os direitos humanos e o direito humanitário, um pilar central de operações militares contra o Boko Haram", afirma a ONG.
De acordo com a HRW, desde 2009, o grupo extremista islâmico Boko Haram matou, pelo menos, 8.000 civis e forçou a deslocação de mais de um milhão de pessoas de suas zonas de origem.




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