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GF Ouro
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O juiz desembargador Vaz das Neves diz que as declarações citadas pelo jornal i foram descontextualizadas.
O juiz desembargador Vaz das Neves terá oferecido ao ex-presidente do IRN, entretanto preso preventivamente, todo o seu apoio. Vaz das Neves diz que as declarações foram tiradas do contexto.
A investigação dos vistos gold envolve juízes, incluindo o presidente do Tribunal da Relação de Lisboa Vaz das Neves, e membros e ex-líderes das secretas, conta esta terça-feira o jornal i, que teve acesso ao acórdão do caso. De acordo com o jornal, o juiz desembargador Vaz das Neves ofereceu o seu apoio ao ex-presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), António Figueiredo, desde então preso preventivamente por indícios de corrupção.
O jornal i cita as escutas que estarão transcritas no acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, centrando-se numa conversa entre António Figueiredo e Vaz das Neves que teve lugar em setembro, antes de se tornarem públicas as suspeitas contra Figueiredo. Na chamada, o ex-presidente do IRN exprimiu preocupação por crer que estava a ser alvo de escutas, ao que o presidente do Tribunal da Relação terá oferecido o seu apoio, tanto pessoal como institucional.
Ao Público, Vaz das Neves disse que as frases citadas "foram completamente descontextualizadas" e que a história contada pelo jornal não correspondia à realidade, mas não se alongou porque o caso se encontra em segredo de justiça.
Na mesma chamada, Figueiredo terá dito ainda que contava com o apoio de outras personalidades em posições de poder, dando o exemplo de Júlio Pereira, chefe das secretas.
O mesmo artigo do jornal i refere ainda que António Figueiredo se encontrou com Antero Luís e Horácio Pinto, juízes ligados ao SIS, juntamente com dois empresários chineses suspeitos de corrupção, um dos quais pagou o jantar aos chefes das secretas
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