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Já algum tempo atrás, a maioria das pessoas na Terra poderia olhar para o alto e ver as estrelas da Via Láctea. Mas se, actualmente, vive numa cidade moderna cercada de poluição luminosa, essa vista no céu à noite torna-te tão rara quanto avistar um animal selvagem.
Entretanto, ainda podemos apreciar a nossa maravilhosa galáxia graças ao trabalho de astrofotógrafos como Adam Woodworth. Inclusive, Woodworth esforça-se para fazer as suas fotos ainda mais vibrantes, mais do que qualquer coisa já vista pelo olho nu. Ele explica como estas imagens são feitas, ao combinar múltiplas imagens em alta exposição:
Imagens captadas durante uma noite combinam longas exposições do céu para identificar as estrelas, e as imagens não panorâmicas também fazem uso de múltiplas exposições do primeiro plano para deixá-lo com boa exposição e foco. Os nossos olhos não conseguem ver o céu desta forma devido às limitações da visão humana, mas uma câmara não possui tais limitações e com a longa exposição (qualquer uma de 10 a 30 segundos) e ISO elevado [uma medida da sensibilidade da câmara para a quantidade de luz disponível] a câmara pode captar muito mais detalhes no céu nocturno do que o olho humano.
Devido à rotação da Terra, as estrelas parecem movimentar-se pelo céu. Por isso, a exposição tem de ser curta o suficiente para evitar que o trajecto das estrelas apareça. Geralmente faço exposições de 10 segundos com ISO a 5000 ou 6400 por 5 a 10 segundos e empilho e alinho-os para identificar as estrelas e diminuir o nível de ruído da imagem.
Todas as imagens abaixo foram feitas por Woodworth, que usou uma câmara digital SLR Nikon D800E.
Pode ver mais do trabalho de Woodworth no seu site, em Adam Woodworth Photography.
[video]https://youtu.be/31b7Suosr30[/video]
